Neste novo volume do Zôhar, o Rabi Shimon bar Iochai e seus amigos analisam a vida de Sara e o significado místico para ela ter vivido 127 anos.
Da história que relata a preocupação de Abrahão em achar uma sepultura adequada para sua esposa, o Zôhar ensina lições sobre o que ocorre no momento da morte, tanto do ponto de vista do corpo como da alma.
A seguir, os Sábios do Zôhar se debruçam sobre as gerações de Isaac e Rebeca: Esaú e Jacó e na relação entre esses dois irmãos arquetípicos da humanidade. A famosa história do prato de lentilhas e a venda da primogenitura é analisada misticamente pelo Rabi Shimon e seus amigos, bem como outros detalhes da dinâmica desse núcleo familiar (por exemplo: a bênção roubada por Jacó com ajuda de sua mãe, Rebeca).
Essa é primeira tradução integral e direta do Zôhar em aramaico ao português. O sexto tomo da obra segue o mesmo padrão de qualidade dos livros anteriores e, como nos demais volumes, apresenta os Tossefta (adendos), o Midrash Haneelám (Interpretações Ocultas) e os Sitrê Torá (Segredos da Torá).
Tradução das porções de Chaiê Sará e Toldot e corresponde às folhas de 121a a 146b.
Os volumes já disponíveis desta série são:
Zôhar (Livro 1)
Zôhar (Livro 2)
Zôhar (Livro 3)
Zôhar (Livro 4)
Zôhar (Livro 5)
Zôhar (Livro 7)
Zôhar (Livro 8)
Zôhar (Livro 9)
Coleção dos 9 volumes do Zôhar publicados até agora com desconto
Da apresentação do tradutor Diego Raigorodsky:
O Zôhar é um trabalho pseudoepigráfico considerado pelos tradicionalistas uma revelação de Deus ao Rabi Shimon bar Iochai e seus discípulos. Escrito parcialmente em aramaico e parcialmente em hebraico como um comentário sobre o Pentateuco, contém um sistema teosófico completo, e aborda assuntos como: a natureza de Deus, cosmogonia, cosmologia, alma, pecado, redenção, bem e mal.
O livro apareceu pela primeira vez no século XIII, na Espanha, e foi difundido pelo cabalista Moisés de Leon. Foi ele quem atribui o livro em sua posse ao sábio do século I, o Rabi Shimon bar Iochai. No entanto, logo de início esta hipótese foi refutada por algumas pessoas.
A difusão do Zôhar entre os judeus se deu de forma rápida e impressionante. Cinquenta anos após o seu surgimento, o texto já era citado por muitos cabalistas, que não podiam crer que um livro desses fosse obra humana, e que certamente se tratava de um livro de inspiração divina e que, portanto, podia ser colocado no mesmo nível da Bíblia.
Até mesmo judeus pouco inclinados ao misticismo, filósofos, autoridades rabínicas e juízes preocupados com a letra da lei chegaram a considerar o livro como fonte sagrada e o utilizaram para definir questões normativas da religião.