Neste novo volume do Zôhar, o Rabi Shimon bar Iochai e seus amigos analisam duas porções da Torá sobre a vida de Jacó: sua fuga de casa temendo a reação de seu irmão, Esaú; bem como, mais de vinte anos depois, sua volta para o seio do lar.
Os anos intermediários entre os dois eventos também são analisados pelo Rabi Shimon e seus amigos: o período em que Jacó vive com Labão, conhece suas duas esposas (Raquel e Lea) e o fatídico encontro com um "homem misterioso" que guerreia com Jacó na calada da noite e até o alvorecer. Por que depois da guerra Jacó ganha um novo nome e passa a ser chamado Israel? Qual era o âmago da relação de Jacó com Labão? Por que a relação de Jacó com Raquel era diferente da relação com Lea? Como é comum no Zôhar, essas e outras perguntas são respondidas pelos Sábios com revelações impressionantes que ajudam a elucidar nosso papel no Universo, nossa relação com o Divino e o modo de funcionamento do mundo em que vivemos.
Essa é primeira tradução integral e direta do Zôhar em aramaico ao português. O sétimo tomo da obra segue o mesmo padrão de qualidade dos livros anteriores e, como nos demais volumes, apresenta os Tossefta (adendos), o Midrash Haneelám (Interpretações Ocultas) e os Sitrê Torá (Segredos da Torá).
Os volumes já disponíveis desta série são:
Zôhar (Livro 1)
Zôhar (Livro 2)
Zôhar (Livro 3)
Zôhar (Livro 4)
Zôhar (Livro 5)
Zôhar (Livro 6)
Zôhar (Livro 7)
Zôhar (Livro 8)
Zôhar (Livro 9)
Coleção dos 9 volumes do Zôhar publicados até agora com desconto
Da apresentação do tradutor Diego Raigorodsky:
O Zôhar é um trabalho pseudoepigráfico considerado pelos tradicionalistas uma revelação de Deus ao Rabi Shimon bar Iochai e seus discípulos. Escrito parcialmente em aramaico e parcialmente em hebraico como um comentário sobre o Pentateuco, contém um sistema teosófico completo, e aborda assuntos como: a natureza de Deus, cosmogonia, cosmologia, alma, pecado, redenção, bem e mal.
O livro apareceu pela primeira vez no século XIII, na Espanha, e foi difundido pelo cabalista Moisés de Leon. Foi ele quem atribui o livro em sua posse ao sábio do século I, o Rabi Shimon bar Iochai. No entanto, logo de início esta hipótese foi refutada por algumas pessoas.
A difusão do Zôhar entre os judeus se deu de forma rápida e impressionante. Cinquenta anos após o seu surgimento, o texto já era citado por muitos cabalistas, que não podiam crer que um livro desses fosse obra humana, e que certamente se tratava de um livro de inspiração divina e que, portanto, podia ser colocado no mesmo nível da Bíblia.
Até mesmo judeus pouco inclinados ao misticismo, filósofos, autoridades rabínicas e juízes preocupados com a letra da lei chegaram a considerar o livro como fonte sagrada e o utilizaram para definir questões normativas da religião.