Este
volume 1 apresenta a tradução da introdução e da primeira seção (Bereshit) do
Zôhar, o que corresponde às 37 primeiras folhas da obra.
Os volumes já
disponíveis desta série são:
Zôhar (Livro 1)
Zôhar (Livro 2)
Zôhar (Livro 3)
Zôhar (Livro 4)
Zôhar (Livro 5)
Zôhar (Livro 6)
Zôhar (Livro 7)
Zôhar (Livro 8)
Zôhar (Livro 9)
Coleção dos 9 volumes do Zôhar publicados até agora com desconto
Da apresentação do tradutor Diego Raigorodsky:
O
Zôhar é um trabalho pseudoepigráfico considerado pelos tradicionalistas uma
revelação de Deus ao Rabi Shimon bar Iochai e seus discípulos. Escrito
parcialmente em aramaico e parcialmente em hebraico como um comentário sobre o
Pentateuco, contém um sistema teosófico completo, e aborda assuntos como: a
natureza de Deus, cosmogonia, cosmologia, alma, pecado, redenção, bem e mal.
O
livro apareceu pela primeira vez no século XIII, na Espanha, e foi difundido
pelo cabalista Moisés de Leon. Foi ele quem atribui o livro em sua posse ao
sábio do século I, o Rabi Shimon bar Iochai. No entanto, logo de início esta
hipótese foi refutada por algumas pessoas.
A difusão do Zôhar entre os judeus se deu de forma rápida e impressionante.
Cinquenta anos após o seu surgimento, o texto já era citado por muitos
cabalistas, que não podiam crer que um livro desses fosse obra humana, e que
certamente se tratava de um livro de inspiração divina e que, portanto, podia
ser colocado no mesmo nível da Bíblia.
Até
mesmo judeus pouco inclinados ao misticismo, filósofos, autoridades rabínicas e
juízes preocupados com a letra da lei chegaram a considerar o livro como fonte
sagrada e o utilizaram para definir questões normativas da religião.