Neste tomo, os Sábios do Zôhar encerram a discussão do Livro de Bereshit (Gênesis) e analisam os últimos atos da vida de José antes de sua morte no Egito e os fatídicos eventos que levaram o povo de Israel a ser escravizado em seu primeiro exílio.
O Zôhar analisa ainda o surgimento das doze tribos de Israel, por que Menashe e Efraim receberam bênçãos especiais de Jacob e questões ligadas à Era Messiânica e a entrada na Terra de Israel.
Essa é primeira tradução integral e direta do Zôhar do aramaico ao português e segue o mesmo padrão de qualidade dos livros anteriores. Como nos demais volumes, apresenta os Tossefta (adendos), o Midrash Haneelám (Interpretações Ocultas) e os Sitrê Torá (Segredos da Torá).
Os volumes já disponíveis desta série são:
Zôhar (Livro 1)
Zôhar (Livro 2)
Zôhar (Livro 3)
Zôhar (Livro 4)
Zôhar (Livro 5)
Zôhar (Livro 6)
Zôhar (Livro 7)
Zôhar (Livro 8)
Zôhar (Livro 9)
Coleção dos 9 volumes do Zôhar publicados até agora com desconto
Da apresentação do tradutor Diego Raigorodsky:
O Zôhar é um trabalho pseudoepigráfico considerado pelos tradicionalistas uma revelação de Deus ao Rabi Shimon bar Iochai e seus discípulos. Escrito parcialmente em aramaico e parcialmente em hebraico como um comentário sobre o Pentateuco, contém um sistema teosófico completo, e aborda assuntos como: a natureza de Deus, cosmogonia, cosmologia, alma, pecado, redenção, bem e mal.
O livro apareceu pela primeira vez no século XIII, na Espanha, e foi difundido pelo cabalista Moisés de Leon. Foi ele quem atribui o livro em sua posse ao sábio do século I, o Rabi Shimon bar Iochai. No entanto, logo de início esta hipótese foi refutada por algumas pessoas.
A difusão do Zôhar entre os judeus se deu de forma rápida e impressionante. Cinquenta anos após o seu surgimento, o texto já era citado por muitos cabalistas, que não podiam crer que um livro desses fosse obra humana, e que certamente se tratava de um livro de inspiração divina e que, portanto, podia ser colocado no mesmo nível da Bíblia.
Até mesmo judeus pouco inclinados ao misticismo, filósofos, autoridades rabínicas e juízes preocupados com a letra da lei chegaram a considerar o livro como fonte sagrada e o utilizaram para definir questões normativas da religião.