Shulamit Cohen-Kishik nasceu na Argentina em um lar que criava os seus filhos para amar Israel. Quando criança, a família emigrou para Jerusalém, onde ela foi educada na escola Evelina de Rothschild. Aos 16 anos, os seus pais casaram-na com um judeu rico que morava em Beirute, e ela foi viver com ele na capital do Líbano.
Logo, Shula se destacou em suas atividades na vida comunitária e estabeleceu contatos com as autoridades libanesas. Às vésperas da eclosão da Guerra da Independência de Israel, chegaram a ela informações sobre os preparativos militares para a guerra contra Israel. Ela entrou em contato com as forças de segurança do seu país de origem e se tornou uma agente ativa do Estado de Israel.
Durante as suas atividades, forneceu importantes informações ao jovem país que lutava pela sua existência, iniciou um grande fluxo de imigração de judeus de países árabes para Israel e criou importantes conexões políticas. Ao mesmo tempo, conseguiu dar à luz sete filhos e filhas.
Durante os seus anos de atividade, escapou de muitos perigos, principalmente de sequestros por agentes sírios. Em 1961, foi presa, severamente torturada e condenada à morte. Em recurso, foi condenada a 7 anos de prisão.
Após a Guerra dos Seis Dias, foi libertada em um acordo de troca de prisioneiros e se mudou com a sua família para a cidade do seu amor - Jerusalém, onde seguiu a sua vida e morreu aos 100 anos. Shulamit ganhou diversas honrarias governamentais por sua bravura.