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Tefilá - Compreendendo a essência da oração

Autor: Yaakov Hillel
SKU: 146918
Páginas: 59
Ano: 2020
Avaliação geral:

Este livreto inspirado apresenta e discorre sobre o que é a oração judaica e como fazer para sentir o que se diz, colocando todo o coração e as emoções nela.

R$ 40,00 no Cartão
Disponibilidade: Imediata

Descrição

Este livreto inspirado apresenta e discorre sobre o que é a oração judaica e como fazer para sentir o que se diz, colocando todo o coração e as emoções nela. Formato 12 x 17 cm

Prefácio

As demandas de uma vida que ocorre em um mundo altamente material podem dificultar a nossa proximidade de se aproximar de Deus. Nosso Pai Celestial nos deu uma maneira de se conectar a Ele que está disponível para qualquer judeu, em qualquer geração: a dádiva da oração (cf. Derech Hashem parte 4, capítulo 4:3). Diz-se com frequência que "rezar sem cavaná é como ter um corpo sem alma" (Chovot Halevavot, Shaar Chesbon Hanéfesh, Ofan 9, citado por Abarbanel, Avot 2:13). Cavaná é pensamento e intenção. O termo significa muito mais do que manter os olhos no sidur. Existem diversos níveis de cavaná, desde os mais fundamentais até as mais profundas intenções esotéricas.

O Shulchan Aruch legisla que quando rezamos devemos ouvir mentalmente o significado das palavras que estamos recitando (Orach Chaim 98:1). Esse é o nível mais básico de cavaná. Nós recitamos as mesmas orações diariamente, e o Shemonê Essrê três vezes ao dia. Isso faz com que seja muito fácil recitar as palavras de cor, mas muito mais difícil prestar atenção no que estamos dizendo. Um sidur com transliteração em português pode ser muito útil para quem não tem fluência suficiente em hebraico que lhe permita entender o que as palavras significam. Além disso, aprender o significado das orações, ou usar um sidur com curtas explicações, também ajuda na cavaná. Esse é o primeiro estágio, e é importante, mas a tefilá é mais do que uma tradução. O próximo nível de cavaná é sentir o que se diz, colocando todo o coração e as emoções na oração. Quando recitamos palavras que louvam a Hashem, temos que saber o que elas significam, além de internalizar a verdade do que está sendo dito. Quando pedimos alguma coisa, devemos sentir o quanto nos falta, e confiar em Hashem como o Único que pode nos ajudar. Se fôssemos pedir ajuda de um poderoso governante, certamente não recitaríamos uma fórmula pronta - colocaríamos nosso corpo e alma no pedido. Se fôssemos agradecê-lo por ter vindo nos ajudar, abriríamos nosso coração para expressar nosso gratidão. Nossas orações para Hashem devem ter no mínimo a mesma profundidade de sentimentos e compreensão que teríamos se fôssemos pedir algo a um rei de carne e osso. Na hora de rezar "a boca e o coração devem ser idênticos". O coração não deve ficar atrás do que nossa boca está dizendo (Maharsha, Taanit 8a).

Um terceiro nível, altíssimo, é o conhecimento, ou, pelo menos, a consciência das cavanót (intenções cabalísticas profundas) da tefilá reveladas pelo Arizal. O Rav Chaim de Volozhin escreve que existem pouquíssimas pessoas no mundo capazes de rezar com as cavanót cabalísticas, mas os estudiosos de Torá devem aprendê-las mesmo assim (Néfesh Hachaim, Shaar Alef, final do capítulo 22). Se a maioria de nós não está no nível de rezar com cavanót, por que estudá-las? O Rav Chaim de Volozhin escreve que o conhecimento das cavanót melhora nossa compreensão e apreciação das orações. Os Anshê Knésset Haguedold (Homens da Grande Assembleia) que redigiram as orações imbuíram as lindas palavras de louvor e súplica com um significado profundo, muito além do seu sentido literal. Entender sua estrutura, o significado e a importância de cada seção, de cada palavra e até mesmo de cada letra, nos ajuda a atingir o sentimento e o estado de espírito adequados ao rezar. As cavanót da tefilá aumentam nossa consciência de que nossas orações não são um simples elencar de pedidos pessoais para Deus expressos com uma fraseologia eloquente entremeada de versículos das Escrituras.

Com essa consciência, a nossa relação com as orações muda. Nossos Sábios ensinam que a reza é uma das "entidades que ficam no topo do mundo, e as pessoas a menosprezam" (Berachot 6b, Rashi). Nós rezamos diariamente, mas não entendemos a importância real da oração. Mesmo um conhecimento parcial das cavanót abre nossos olhos para a poderosa força que revelamos nos Mundos Superiores através de nossas orações, influenciando toda a Criação. O Shulchan Aruch nos instrui sobre como rezar, desde os níveis mais básicos da simples tradução até os níveis mais elevados de espiritualidade e intensa dvecut, união a Hashem (Orach Chaim 98:1). Este parágrafo do Shulchan Aruch conclui com uma descrição do elevado nível de oração dos "pios e homens de atos justos" dos tempos antigos: "Eles se isolavam e focavam em suas orações até terem atingido hitpashtut hagashmiut (despojamento do mundo físico e elevação da espiritualidade) e a predominância das faculdades intelectuais e espirituais, a ponto de chegarem próximos ao nível de profecia". Estamos longe do nível dos santos tsadikim do passado, que pairavam além dos limites do mundo físico e se uniam a Hashem em um plano que se aproximava ao da profecia. No entanto, podemos aprender com eles que a oração sincera, focada e de coração é um objetivo nobre pelo qual lutar, e que sempre há espaço para crescer. A oração têm diversos aspectos. Guiados pelos ensinamentos dos nossos Sábios e dos nossos grandes eruditos da Torá veremos como, onde, o quê e quando devemos rezar.

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