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Medicina e Judaísmo: Encontro e Sinergia

Autor: Auro del Giglio
SKU: 148134
Páginas: 160
Avaliação geral:

O renomado Dr. Auro del Giglio faz um diagnóstico da medicina atual com muita erudição e recomenda métodos terapêuticos auxiliares ao tratamento convencional, como terapia, religião, meditação, música, filosofia etc., e propõe uma visão ampliada da doença do paciente, que inclui outras formas de tratar o sofrimento. Em resumo: uma visão mais sensível e humanista da medicina do futuro.

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Disponibilidade: Imediata

Descrição

O renomado Dr. Auro del Giglio faz um diagnóstico da medicina atual com muita erudição e recomenda métodos terapêuticos auxiliares ao tratamento convencional, como terapia, religião, meditação, música, filosofia etc., e propõe uma visão ampliada da doença do paciente, que inclui outras formas de tratar o sofrimento. Em resumo: uma visão mais sensível e humanista da medicina do futuro.

 

Livros do autor publicados pela Editora Sêfer:

Iniciação ao Talmud - disponível também no formato e-Book
Iniciação ao Estudo da Torá - disponível também no formato e-Book
Medicina, Judaísmo e Humanismo - disponível também no formato e-Book
Medicina e Judaísmo: Encontro e Sinergia
A Milenar Sobrevivência do Judaísmo


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"Este não é um livro para ser lido em uma só jornada, independentemente do tempo que se possa dispor para isso. É para ser degustado, em doses parcimoniosas.

Este não é um livro. São vários: cada qual, sobre temas correlatos, cuidadosamente entrelaçados, a fim de ampliar as múltiplas aferências em prol de uma maior compreensão do todo.

A inclusão do sofrimento na compreensão da medicina e, consequentemente, do pensar médico nos convida a entender melhor a razão fundamental da procura de alguém pelo profissional em quem confia e, ademais, crê que possa ser seu aliado no enfrentamento daquilo que o faz sofrer.

Esse entendimento agrega valor ao propósito dessa interação. O foco deixa de ser a busca frenética pela doença e pelo seu tratamento e passa a ser a identificação dos determinantes do desconforto, do desprazer ou, em essência, da dor do corpo, da alma ou de ambos.

Com essa perspectiva, esse encontro deixa de ser uma simples transferência de tecnologia, por mais sofisticada que seja, e passa a ser uma ampla troca de conteúdos cognitivos e afetivos que beneficiam ambos, certamente mais a quem está mais carente deles.

A inclusão da religião nesse diálogo faz todo o sentido, mesmo para quem não a professa. A visão religiosa amplia as dimensões do olhar. Vai a limites menos precisos e muito mais abrangentes do pensamento humano. Nada mais agregador de valores no momento no qual nos atemos a cuidar de quem sofre."

Prof. Dr. Wilson Jacob Filho
Professor Titular de Geriatria da FMUSP


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"A apresentação do livro do Dr. Auro é muito clara; ele faz um diagnóstico da medicina atual com muita erudição e recomenda métodos terapêuticos auxiliares ao tratamento convencional, como terapia, religião, meditação, música, filosofia etc. Ele propôs uma visão ampliada da doença do paciente, que inclui outras formas de tratar o sofrimento. Em resumo: uma visão mais sensível e humanista da medicina do futuro."

Rabino Y. David Weitman

Índice e trechos

Índice

Prefácio

Palavras introdutórias

Carta de bênção

Primeira Parte - Medicina e Filosofia

Medicina baseada no sofrimento:

uma forma de praticar a medicina científica no contexto

de uma abordagem humanística

Reflexões sobre o método clínico

Educação médica: uma visão pessoal

Mercantilismo e Medicina

13 conselhos a jovens médicos

Religião e Medicina

Eu, Tu e Medicina

Filosofia e Medicina: a hermenêutica do sofrimento humano

O poder da leitura

Segunda Parte - Medicina e Judaísmo

Eu e o judaísmo

Prédica sobre uma jornada pessoal

Prédica sobre o que é ser judeu no século 21

Como o estudo do Talmud pode melhorar a prática da Medicina?

Prefácio

Prefácio

Conheço Auro del Giglio há muitos anos, desde quando entrou, em 1984, ainda acadêmico de medicina da FMUSP, na sala em que eu atendia aos clientes ambulatoriais do recém-nato Serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas questionando: por que ainda não há uma Liga de Geriatria?

Mais do que a impetuosidade da pergunta, chamou-me a atenção o brilho dos seus olhos. Havia tudo ali: interesse, volição, vanguardismo e, principalmente, disposição.

Naquele mesmo ano nasceu, com sua enorme contribuição, a Liga do Gamia, viva e saudável até hoje.

Nestes quase 40 anos, foram inúmeros encontros, em diferentes contextos: como médicos, docentes, familiares de clientes, amigos, sempre tentando aproveitar ao máximo o que, naquele momento, buscávamos um no outro.

Pude participar, nesse período, de algumas de suas agruras e de muitas das suas conquistas profissionais, acadêmicas, familiares e pessoais. Todas combinando muito bem com aquela primeira impressão do jovem questionador.

Seria totalmente previsível que todo aquele entusiasmo não tivesse prazo de validade. Auro continuou abrindo portas, criando caminhos, revelando talentos e ampliando horizontes.

Quando eu já me considerava um privilegiado espectador dessa riquíssima trajetória, eis que ele adentra, uma vez mais, pela porta agora virtual da internet, questionando: "Pode prefaciar meu livro?"

"Qual é a dúvida?", pensei comigo mesmo - justo eu, que já admiro sua vasta produção literária e, adicionalmente, tenho grande apreço por prefácios, tanto como leitor como redator.

A resposta foi curta e pronta: "Posso!"

Quando me deparei com as dimensões da obra, porém, senti a enorme responsabilidade que assumira. Esse livro tem uma complexidade ímpar, daí eu ter me referido a ele com o plural de suas vertentes.

Ao adentrar em seu conteúdo, como que avançando por um caminho repleto de detalhes a serem observados com cuidado, tive uma primeira impressão que se manteve até o final: este não é um livro para ser lido em uma só jornada, independentemente do tempo que se possa dispor para isso. É para ser degustado, em doses parcimoniosas. Não há como seguir adiante sem meditar, por vezes reler, aquilo que acabou de ser apreendido. Só assim nos sentiremos aptos a ler os próximos parágrafos em segurança de que obteremos o melhor que neles há; e assim fazendo, o texto nos vai sendo introjetado, tanto na forma clara e objetiva com que foi redigido, como no seu conteúdo plural e complexo.

Se ousasse me ater, neste prefácio, a comentar cada ponto digno de comentários desta obra, certamente escreveria mais que o autor, o que me tornaria redundante e desnecessário. Optei, portanto, por resumir algumas percepções que possam ser comparadas às dos leitores, no intuito de reconhecer se vimos o que vimos pelo mesmo ângulo de observação e/ou se sentimos pelos mesmos poros da percepção.

Este não é um livro. São vários: cada qual, sobre temas correlatos, cuidadosamente entrelaçados, a fim de ampliar as múltiplas aferências em prol de uma maior compreensão do todo.

A inclusão do sofrimento na compreensão da medicina e, consequentemente, do pensar médico nos convida a entender melhor a razão fundamental da procura de alguém pelo profissional em quem confia e, ademais, crê que possa ser seu aliado no enfrentamento daquilo que o faz sofrer.

Esse entendimento agrega valor ao propósito dessa interação. O foco deixa de ser a busca frenética pela doença e pelo seu tratamento e passa a ser a identificação dos determinantes do desconforto, do desprazer ou, em essência, da dor do corpo, da alma ou de ambos.

Com essa perspectiva, esse encontro deixa de ser uma simples transferência de tecnologia, por mais sofisticada que seja, e passa a ser uma ampla troca de conteúdos cognitivos e afetivos que beneficiam ambos, certamente mais a quem está mais carente deles.

A inclusão da religião nesse diálogo faz todo o sentido, mesmo para quem não a professa. A visão religiosa amplia as dimensões do olhar. Vai a limites menos precisos e muito mais abrangentes do pensamento humano. Nada mais agregador de valores no momento no qual nos atemos a cuidar de quem sofre.

Amplia-se esse entendimento quando os participantes dessa interação possuem diferentes religiosidades. O acolhimento e a compreensão dessa ampla gama de nuances da fé permitem o encontro de caminhos comuns, que poderiam passar despercebidos, se esse lado da percepção permanecesse obscuro.

Em momento algum deste livro o autor se oculta em mostrar suas posições e entendimentos, que ficam ainda mais explícitos na segunda parte, embora expressos em todo o texto. Nele podemos conhecer ainda melhor quem é Auro del Giglio ou, fazendo jus às suas origens italianas, "di che pasta è fatto".

Se em alguma parte do livro transparecer que ele foi redigido essencialmente para os jovens profissionais, não estranhe. Provavelmente foi. Essa sempre foi uma preocupação constante do autor, com a qual eu me irmano totalmente: contribuir para a formação de médicos cada vez melhores. Nem por isso, porém, este deixa de ser um texto dirigido a todos nós, que pensamos na saúde como um bem a ser conquistado e conservado todos os dias da nossa existência.

Por fim saliento que, em toda a trajetória desta obra, somos convidados a ampliar nosso universo bibliográfico, mergulhando desde as leituras da Talmud à última publicação do Medline, sabendo dar a cada uma delas seu devido valor naquilo que entendemos ser o patrimônio cultural desejado por cada um.

Tenho plena ciência de que seguiria relatando, com entusiasmo, tudo o que absorvi nesta instigante leitura. Não o farei propositadamente, no afã de que os leitores desfrutem dela como eu o fiz e, ao final, comparem se o que sentiram foi algo que se assemelha à enorme gama de percepções que eu tive.

Prof. Dr. Wilson Jacob Filho

Professor Titular de Geriatria da FMUSP

 

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Palavras introdutórias

O grande médico, filósofo e legislador do século XII, Moisés Maimônides, escreve em uma de suas epístolas: "A prática da medicina é uma arte elevada e uma das maiores formas de serviço ao Deus Todo-Poderoso." Talvez as palavras acima expliquem por que os judeus sempre tiveram uma enorme paixão pela medicina e trouxeram inúmeras contribuições a essa valiosa ciência.

O próprio símbolo da medicina, uma serpente enrolada em uma haste, tem sua origem no episódio bíblico em que Moisés usou esse emblema para curar o seu povo. No judaísmo, a preocupação com a saúde e a vida não é apenas um assunto ético e moral; é um mandamento Divino. Isso explica o fato de o judaísmo possuir opiniões claras sobre os mais contemporâneos problemas de bioética médica.

A Torá (a Lei Escrita) trata extensamente sobre a hanseníase e enaltece a virtude de visitar o doente. O Talmud (a Lei Oral), já no século III, tem dicas medicinais sobre hemofilia, gota, anestesia, hidrofobia etc. e também aborda diferentes formas de cura, como oftalmologia, dermatologia, embriologia, pediatria, cirurgia plástica, cardiologia, urologia, gastroenterologia etc.

O Talmud também enumera os nomes de vários médicos, entre eles um sábio que se destacou no século II da era atual, chamado Shemuel, que também era médico do rei Shapur I, da Pérsia.

Aliás, durante todas as épocas, os médicos judeus cuidavam igualmente das pessoas mais humildes e de governantes e reis, tudo isso sem curandeirismo ou feitiçaria, apenas com conhecimento científico, muita fé e muito amor pelo próximo. O mais reconhecido e famoso, já mencionado acima, Maimônides, aos 39 anos de idade já era o médico do vizir Al-Fadil e do sultão egípcio Saladino, o Grande. Os historiadores contam que o rei Ricardo Coração de Leão o queria como seu clínico, porém Maimônides declinou o convite.

Uma vez que estamos usando o vernáculo português, mencionarei aqui apenas médicos e autores judeus de obras em português oriundos da Península Ibérica: Benedito de Castro, médico pessoal da rainha Cristina da Suécia; Benjamin Mussafia, da corte do rei Cristiano IV da Dinamarca; Antônio Sanches, clínico pessoal da czarina Catarina II da Rússia; Oróbio de Castro, da corte do duque de Medina Celi; Eliáhu Montalto, da corte da rainha Maria de Médici, da França; Jacob Rosales, do imperador romano Fernando III; Henriques de Sequeira, médico do príncipe-regente de Portugal; Efraim Bueno (pintado por Rembrandt), do príncipe Maurício da Holanda, e obviamente o doutor Zacuto Lusitano, autor de vários volumes sobre medicina.

Essa lista inclui apenas médicos do século XVII originários da Espanha e de Portugal. Imaginem qual seria o seu tamanho se incluíssemos os médicos do Oriente, da Europa Central e das demais partes do mundo e de todas as épocas... É sabido que no período medieval - apesar da pequena porcentagem do povo judeu em relação à população geral - um número significativo dos médicos da Europa era de judeus.

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Assim como o judaísmo e os médicos judeus contribuíram para o desenvolvimento da medicina, desde os primórdios até a medicina nuclear atual e a lista dos Prêmios Nobel, assim também o renomado oncologista e emérito professor Dr. Auro del Giglio, autor desta obra, deixa sua contribuição para a posteridade.

A apresentação do livro do Dr. Auro é muito clara; ele faz um diagnóstico da medicina atual com muita erudição e recomenda métodos terapêuticos auxiliares ao tratamento convencional, como terapia, religião, meditação, música, filosofia etc. Ele propôs uma visão ampliada da doença do paciente, que inclui outras formas de tratar o sofrimento. Em resumo: uma visão mais sensível e humanista da medicina do futuro.

O Dr. del Giglio, que afirma ter chegado a um conhecimento mais profundo do judaísmo por meio da medicina, não hesita em dar orientações tangíveis e conselhos práticos, como o estudo do Talmud. Assim, essa obra é recomendável não apenas para médicos, mas para cientistas em geral, pois eles poderão perceber mais facilmente, no exercício de suas atividades, os grandes milagres da Criação e da vida realizados pelo Criador.

O judaísmo sempre acreditou na correlação alma-corpo: ao reforçar a espiritualidade do indivíduo, certamente haverá uma melhora na sua saúde física. Estudos epidemiológicos recentes revelaram que a religiosidade pode proteger pacientes de várias complicações pós-operatórias. Uma pesquisa internacional (feita pela Universidade Duke, EUA) indicou que a frequência religiosa reduzia os riscos de mortalidade cardiovascular e que frequentadores de serviços ou leituras religiosas têm 40% menos chances de ter hipertensão.

Numa época como a nossa, em que a ciência reconhece a importância da religião e em que as pessoas buscam uma vida mais significativa, parabenizamos o autor por ter levado aos leitores princípios de fé tão fundamentais de forma objetiva, didática e de leitura agradável.

Rosh Chodesh Shevat 5783

23 de janeiro, '023

Rabino Y. David Weitman


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Carta de bênção

Quando procurados para rezar pela recuperação de enfermos graves, é o costume dos grandes tsadikim (justos) aconselhar que o paciente seja tratado pelos médicos mais renomados na especialidade específica.

Um dos grandes mestres chassídicos explicou que o sucesso dos profissionais na cura dos pacientes não depende apenas da sua expertise, mas também do apoio dos anjos que os acompanham na prática da sua missão sagrada.

Um profissional menos renomado é apoiado por um anjo de certo nível, enquanto o médico mais renomado conta com o apoio de um anjo de nível mais elevado e por isso ele obtém melhor resultado com seus pacientes.

Meu amigo íntimo e companheiro de estudos de muitos anos, o renomado médico Dr. Auro del Giglio recentemente recebeu o Prêmio Ronaldo Ribeiro de Carreira em Oncologia Clínica. Sem dúvida, seu grande sucesso se deve não apenas aos seus talentos e conhecimentos na área médica, mas também pela sua identificação e prática no estudo da Torá e prática do judaísmo. Isso lhe dá o privilégio e o mérito de ter ao seu lado os maiores anjos para auxiliá-lo a trazer a cura de seus pacientes.

Desejo ao caro amigo Dr. Auro que seja abençoado com muitos anos de sucesso tanto na sua profissão quanto no constante crescimento no seu estudo e prática do judaísmo com muita saúde, felicidade e nachat inclusive sua estimada esposa, a sra. Anete, e toda a sua família.

Com todas as saudações e bênçãos de coração,

Seu amigo

Rabino M. A. Iliovits

Sobre o autor

Auro del Giglio é médico formado em 1985 pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Especializou-se em Medicina Interna de 1986 a 1989 pela University of Miami e em Hematologia e Oncologia Clínica pelo Baylor College of Medicine e pela University of Texas MD Anderson Cancer Center, respectivamente, de 1989 a 1992. É certificado pelo American Boards of Internal Medicine, Medical Oncology e Hematology. Retornou ao Brasil em 1992 como assistente da disciplina de Hematologia da FMUSP, instituição em que obteve o Doutorado em 1994 e a Livre-Docência em 2000.

Desde 1996 é Professor Titular de Hematologia e Oncologia da Faculdade de Medicina da Fundação ABC. Escreveu cerca de 10 livros e 200 artigos científicos em periódicos indexados. Orientou cerca de 30 alunos de Mestrado e Doutorado. Recebeu vários prêmios, é Fellow do American College of Physicians, membro de várias Sociedades Médicas (ASH, ASCO, ACP, SBOC) e editor-chefe do Brazilian Journal of Oncology.

Avaliação dos Clientes

    • Crítica construtiva a medicina atual
    • 28 de maio de 2023
  • Paulo de Lacerda
  • recomendo este produto
  • Parabéns ao autor pela notável obra.
    Sugiro na próxima edição ampliada desta notável obra médica que o autor analise, com sua erudição, a política de protocolos médicos atuais da medicina americana e nem sempre válidos e acurados na avaliação terapêutica de patologias, em especial as graves e crônicas por razões óbvias...
    Saúde humana não pode e nem deve ser vista como receita de bolos na terapêutica atual.
    Shalom, e que o Eterno cubra o autor sempre de muita sabedoria e longa vida saudável para ensinar seus colegas e alunos a sabedoria judaica na medicina de hoje e do futuro.