Naquela época, havia escuridão por toda parte. No céu e na terra, todos os portões de compaixão pareciam ter-se fechado. O assassino matou e os judeus morreram e o mundo exterior adotou uma atitude de cumplicidade ou de indiferença. Somente alguns tiveram a coragem de se importar. Esses poucos homens e mulheres eram vulneráveis, com medo, desamparados - o que os tornava diferentes de seus concidadãos.
Muitos resgatadores agiram por um senso de altruísmo, ou seja, um desejo altruísta de ajudar aqueles que estavam sendo perseguidos. Alguns realizaram atos de heroísmo com base em crenças religiosas ou morais profundamente arraigadas; outros agiram no impulso do momento, oferecendo ajuda a alguém que eles nunca tinham visto antes assim que perceberam que a pessoa precisava. Ainda outros agiram por lealdade às pessoas com quem eles desenvolveram laços pessoais estreitos. Se fossem pegos pelos nazistas, seriam enviados para prisões ou campos de concentração ou executados imediatamente, dependendo do país em que viviam. O resgate de judeus por não judeus foi a exceção e não a regra durante o Holocausto.
O Museu do Holocausto de Jerusalém -Yad Vashem, o Centro Mundial de Lembrança do Holocausto em Israel, reconheceu quase 30 mil Justos entre as Nações, não judeus que colocaram suas próprias vidas em risco ao salvar judeus durante o Holocausto.
Neste livro você vai conhecer um pouco sobre estes heróis, mas também testemunhas deste horror que foi o Holocausto.
Volumes já disponíveis da coletânea:
Saber para jamais esquecer
As Crianças no Holocausto
Justos, heróis e testemunhas
As vozes das mulheres no holocausto