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Hakitia - Amazônia Hebraica

Autor: Felipe Goifman
SKU: 11138
Páginas: 176
Avaliação geral:

Este livro cobre uma parte da história do Brasil muito pouco conhecida pela maioria do povo brasileiro, que é a imigração de judeus marroquinos para a Amazônia brasileira. Por meio de fotos lindíssimas, a obra explora as raízes judaicas da Amazônia e compara a luta dos índios com a resistência histórica do povo judeu.

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Disponibilidade: Imediata

Descrição

Este livro cobre uma parte da história do Brasil muito pouco conhecida pela maioria do povo brasileiro, que é a imigração de judeus marroquinos para a Amazônia brasileira. Por meio de fotos lindíssimas, a obra explora as raízes judaicas da Amazônia e compara a luta dos índios com a resistência histórica do povo judeu.

Estamos no início do século XIX, quando D. João VI chega ao Brasil, escoltado por navios ingleses, para escapar das forças de Napoleão. Uma de suas primeiras medidas é a Abertura dos Portos do Brasil às nações amigas de Portugal. Os judeus que viviam no Marrocos eram oriundos basicamente de duas vertentes. Uma parte chegou ao norte da África a partir do século II da Era Comum. O segundo grupo fugia da Inquisição, que se instalou na Península Ibérica nos séculos XV e XVI.


Com o início do ciclo da borracha na Amazônia brasileira, os judeus marroquinos se animaram e vieram para a foz do Rio Amazonas, e depois paulatinamente se instalaram à margem do rio até Iquitos, no Peru. Esta história é ricamente apresentada pelo autor através de fantásticas fotografias e um texto instigante.

O período desde meados do século XIX até o início do século XX foi comercialmente um sucesso devido à exportação de borracha, castanhas e outros produtos da região para o mundo industrializado.

Os judeus viveram todos esses anos, deixando herdeiros em várias cidades, retratadas através dos cemitérios com túmulos exibindo nomes portugueses, mas sobrenomes tipicamente marroquinos, como Benzecry, Benchimol, Benoliel, Benarroch, Bentes, Levy, Cohen etc.

Sobre o autor

Felipe Goifman

Nasceu em 1966, em Belo Horizonte. Desde 1987, quando participou da exposição Dez Jovens da Fotografia Brasileira, na Galeria Funarte, vem viajando pelo Brasil e mundo afora atrás de histórias de vida e de vidas repletas de histórias. Suas reportagens e ensaios fotográficos foram publicados em dezenas de revistas, em mais de vinte países e pelo menos em quatro sistemas de escrita diferentes.

Felipe é colaborador habitual da revista National Geographic e autor dos livros Ilha do Mel, Em busca de Sefarad: de Portugal a Pernambuco, Rio de todas as cores, Maranhão: um litoral de histórias e encantos, Beit: sinagogas do Rio e Estrada Real. Atualmente, dedica-se à produção de uma série de documentários audiovisuais sobre as comunidades judaicas brasileiras. Os filmes Marranos do Sertão e Amazónia Hebraica: o Rio dos Coben estão disponíveis on-line. Seu trabalho faz parte da coleção do Museu de Arte Contemporânea da USP.

Imprensa

Em livro, documentarista busca raízes judaicas na Amazônia

Com livro "Hakitia - Amazônia hebraica", Felipe Goifman registra traços de sua cultura na região e identifica semelhanças entre as trajetórias dos povos indígenas e dos imigrantes sefaraditas

Por Nelson Vasconcelos - Rio de Janeiro

Em meio a tantas notícias vindas da Amazônia, como o recente assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, chega às livrarias "Hakitia - Amazônia hebraica", do mineiro Felipe Goifman. O volume faz parte de um extenso projeto do documentarista em busca das ramificações da cultura judaica no Brasil. Nos últimos anos, ele já produziu obras retratando os grupos religiosos em Pernambuco e Rio, além de filmes "Marranos do sertão" e "Amazônia hebraica: O rio dos Cohen". Outros virão.

Com quase 200 fotos, o registro visual tem o apoio de textos sobre a presença dos judeus na região amazônica, que se intensificou a partir do século XIX, mas foi iniciada bem antes. No fim das contas, é uma grande e sempre bem-vinda aula de História.

Inquisição

O Brasil nem tinha nascido quando, em 1492, os reis católicos da Espanha determinaram a expulsão dos judeus da Península Ibérica - os sefaraditas. Quem ficou por lá teve que se converter ao catolicismo - pelo menos nas aparências. O Marrocos acabou se tornando o destino de milhares de judeus que deixaram a Espanha na época, iniciando a chamada diáspora sefaradita. Mais cedo ou mais tarde, muitos deles vieram parar por aqui.

- O povoamento do Brasil segue os passos da Inquisição. Contando a história do período colonial brasileiro, do pau-brasil ao açúcar, contamos a história da diáspora sefaradita, incluindo a conversão obrigatória ao cristianismo que, internamente, poucos faziam, em um processo que durou três séculos, até a chegada da família real, a independência do Brasil e a liberdade religiosa - conta o documentarista. - Me dei a missão de documentar a história da imigração judaica para o Brasil em livros e filmes.

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