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A Sabedoria da Alma

Dáat Tevunot
Autor: Moshe Chaim Luzzatto
Editora: Sêfer
SKU: 10122
Páginas: 192
Avaliação geral:

Nesta obra, conceitos básicos sobre o judaísmo são tratados de forma concisa e, ao mesmo tempo, profunda. O autor explica por que um mais um é igual a dois. Após sua leitura, o leitor verá o mundo por um prisma completamente renovado, como se estivesse apreciando uma obra de arte mas entendendo realmente o que é arte! O autor traz à tona a verdadeira forma de apreciar a maior de todas as obras de arte - o nosso Universo.

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Descrição

Nesta obra, o Rabino Moshe Chaim Luzzatto revela sua profunda sabedoria. Conceitos básicos sobre o judaísmo são tratados de forma concisa e, ao mesmo tempo, profunda. O autor explica por que um mais um é igual a dois. Após sua leitura, o leitor verá o mundo por um prisma completamente renovado, como se estivesse apreciando uma obra de arte mas entendendo realmente o que é arte! O autor traz à tona a verdadeira forma de apreciar a maior de todas as obras de arte - o nosso Universo.

Do mesmo autor:

Caminho dos Justos
O Caminho de Deus

Índice e trechos

ÍNDICE

A forma Divina de conduzir o mundo

O Criador quis que o homem se aperfeiçoasse

A revelação da unicidade, a base da Criação

O período de ocultamento da unicidade Divina

Ressurreição: purificação do corpo por meio da alma

Ocultamento e presença Divina: a raiz do corpo e da alma

Distintos períodos da relação do corpo e da alma

A criação do mal e seus limites

A existência do homem e sua missão

A criação e a função de Israel

Justiça e amor - a forma Divina de conduzir o mundo 

Os distintos modos de receber a influência Divina

Sobre o tempo e sua influência

A profecia

A criação a partir do nada - ex nihilo

Prefácio

O assunto da constante presença Divina neste mundo é de suma importância para o cotidiano da vida judaica, pois o cumprimento das mitsvót só atinge o seu ponto sublime se estamos ligados a este conceito.

 

Da mesma forma que existem vários níveis de como se cumprir os mandamentos da Torá, também com relação à consciência da presença Divina há vários níveis até que realmente seja possível se sentir a presença Divina em tudo o que fazemos, desde o levantar até o deitar.

 

No Shulchan Aruch, o código judaico de leis, o Rabino Moshe Isserlis, conhecido como Remá, inicia seu comentário com este assunto, e diz: "Shiviti Hashem lenegdi tamid" - "E habitarei com Deus em todos os momentos da minha vida" é um conceito básico da nossa Torá."

 

Em geral, as pessoas buscam em suas ações o objetivo das mesmas. "Por que estou agindo dessa forma e não de outra?" "Por que devo acender as velas de Shabat?" Ou "Por que devo colocar os Tefilin?", mas o principal de todos os motivos é: o que você realmente está buscando com suas perguntas? Devemos questionar, mas devemos também aprender a ouvir e a respeitar as respostas.

 

O Criador nos brindou com um alto nível de senso crítico, e isso não foi por acaso. Cada um deve usá-lo para realmente investigar dentro do seu coração o objetivo de suas ações e feitos.

Encontramos na Torá mandamentos que não possuem motivos racionais, como, por exemplo, a mitsvá de Shaatnez, na qual somos ordenados a não misturar lã e linho numa mesma trama de tecido. Mesmo nesses casos em que, aparentemente, não há um motivo, não somos proibidos de questionar. Pelo contrário! Essa busca representa exatamente o trabalho espiritual que cada judeu deve fazer, ou seja, de enfrentar suas questões e buscar o entendimento pleno de cada mitsvá, sempre respeitando os limites intelectuais que a Torá estipulou para cada uma delas.

Aparentemente, não podemos comparar a mitsvá de salvar uma vida com a mitsvá de Shaatnez, pois salvar uma vida faz parte das nossas atribuições como ser humano e de ter compaixão pelo próximo, algo que dificilmente é questionável. Mas saiba que até mesmo estes valores universais também são questionáveis quando estão em conflito com os nossos sentimentos. Por exemplo, você salvaria a vida de um assassino? Certamente não há unanimidade na resposta.

 

Tudo é questionável, mesmo as coisas mais óbvias. Outro exemplo disso é o nazismo, quando valores “inquestionáveis”, como o respeito ao ser humano, foram violados e justificados por milhões de pessoas. Eu pergunto a mim mesmo: como pode ser que pessoas matem pessoas?

Por isso, a importância da consciência Divina ou a consciência plena da presença do Criador no universo é a base fundamental para que um ser humano saudável possa medir todas as suas ações na balança da Justiça e da Verdade. A Torá revela no homem o seu potencial maior como ser humano, como alguém que possa coexistir e respeitar o próximo e, ao mesmo tempo, sustentar o mundo.

 

Esse é o motivo de todas as mitsvót: estar sempre na presença Divina, como disse o rei David: "Em toda a minha vida pedi somente uma coisa: habitar na casa de Deus!"

 

Suportar a dor e o sofrimento

Para tanto, o primeiro passo é ter plena consciência de que tudo vem do Criador; mesmo um pequeno espetar de alfinete vem dos Céus. Mas, por que a dor? A dor, de acordo à medicina, é um ótimo sinal que o corpo possui para nos avisar de que algo não está bem. Por exemplo: alguém que sente dor de dente deve estar com alguma cárie. É graças a essa dor que podemos tratar o problema o quanto antes. Imagine que, se as pessoas não sentissem dor ao se cortar, talvez corressem perigo de vida num simples corte no dedo! Aliás, existem algumas doenças que causam a perda da sensibilidade em partes do corpo, o que gera um enorme risco de vida.

 

No mundo espiritual, a dor também é um bom sinal; ela nos indica que devemos prestar atenção em algo que não está bem e que devemos verificar em nossas ações aonde devemos melhorar. O sofrimento também pode abater alguém que está aparentemente saudável. Por exemplo, quando alguém da nossa família está doente, mesmo que a dor não seja no nosso corpo, compartilhamos esse sofrimento juntos. Da mesma forma, uma pessoa justa sofre neste mundo mesmo que não tenha qualquer iniquidade em seus atos.

 

Devemos sempre ter a consciência Divina no momento de aperto, pois isso revela a ligação que temos com o Criador e nos faz lembra o quanto somos frágeis. Neste momento, suplicamos por cura e piedade, e pedimos perdão por nossos atos.

 

Nesta brilhante obra, o Ramchal revela, sem sombra de dúvida, sua profunda sabedoria. Conceitos básicos sobre o judaísmo são tratados de forma concisa e, ao mesmo tempo, profunda. O Ramchal conseguiu explicar em “Dáat Tevunot” porque um mais um é igual a dois. Após sua leitura, você, leitor, verá o mundo por um prisma completamente renovado. Imagine-se apreciando uma obra de arte, mas entendendo realmente o que é arte! Nesta grande obra, o autor trouxe à tona a verdadeira forma de apreciar a maior de todas as obras de arte - o nosso Universo.

 

"A Sabedoria da Alma" não é um livro somente de leitura, mas, sim, um livro de estudo no qual é importante reler os conceitos algumas vezes, até que você interiorize seus ensinamentos, pois há nele muitos conceitos da Cabalá e da filosofia judaica.

 

Sobre o Autor

Por ocasião da publicação do livro "O Caminho dos Justos", o Rabino Raphael Shammah escreveu um lindo texto sobre ele, e aqui o reproduzimos:

 

O Rabino Moshe Chaim Luzzatto, o "Ramchal", assim conhecido por suas iniciais em hebraico, foi uma das figuras mais extraordinárias da nossa história. Nascido em Pádua, na Itália, em 1707, revelou ainda criança sua verdadeira genialidade no estudo da Torá. Aos 11 anos de idade, já dominava totalmente o Talmud e, aos 14, escreveu o livro "Leshon Limudim". Também muito jovem, exatamente aos 13 anos, mergulhou no estudo da Cabalá a partir das obras do Ari za”l, e seu talento fez com que se tornasse um dos grandes cabalistas de todos os tempos.

Como havia ocorrido séculos antes com Maimônides, também o Ramchal foi um dos eruditos mais polêmicos e discutidos de sua geração. Sua extrema capacidade, especialmente no campo do misticismo judaico, chegou a levantar desconfiança entre os estudiosos, pois vivia-se a época posterior à dos falsos messias - Reuveni na Itália e Shabtai Tsvi na Europa Oriental - e as desastrosas deturpações espirituais que produziram ainda traziam à tona a profunda cautela da comunidade rabínica.

 

O Ramchal integrava o grupo erudito "Mevakshei Hashem", de Pádua, que se dedicava ao serviço Divino e ao estudo da Cabalá. Neste ambiente estimulante, escreveu livros não só defendendo o estudo do misticismo judaico, mas também obras como "Adir Bamarom" e "Dáat Tevunot", que abordam os mistérios da Providência Divina, da salvação e dos Meshichim.

[A primeira edição do "Dáat Tevunot" foi publicada em Varsóvia em 5649 (1888) pelo Rabino Shmuel Luria sob o título de "Maamar Havícuach" (Édito da Discussão). (RCVP)]

 

A natureza inovadora e rica de seu trabalho levou outro membro do grupo a mencioná-lo, talvez de modo algo descuidado, em uma carta enviada a um sábio de Vilna, o Rabino Mordechai Yafe. O Rabino Moshe Haguiz, de Altuna, outro famoso sábio da época escreveu aos sábios de Veneza, exigindo que acabassem com os "perigosos" Mevakshei Hashem e, também, aos rabinos de Ancona, para que investigassem o Ramchal "da cabeça aos pés", pois havia sido informado de que ele, o Ramchal, receberia mensagens de um Maguid (anjo) que, por sua vez, lhe revelaria segredos místicos.

 

As cartas fizeram com que os líderes religiosos italianos se dirigissem ao mestre do Ramchal, o Rabino Yaacob Bassan, pedindo-lhe que limitasse as atividades de seu jovem e brilhante discípulo. Em consequência, o Rabino Moshe Chaim Luzzatto foi obrigado a assinar um documento permitindo que seus trabalhos fossem escondidos e comprometendo-se a "parar de estudar com o Maguid".

 

Não foi o bastante. As sanções da comunidade rabínica local contra o Ramchal continuaram até tornarem-no objeto de um Cherem, ou carta de excomunhão. Nesta situação dolorosa e injusta, ele deixou Pádua e seguiu para Amsterdã, esperando encontrar um ambiente receptivo às suas ideias e ao seu trabalho. Apenas mais tarde se tornaria claro que o alto rabinato da Itália e de alguns outros países europeus havia se deixado tomar pelo medo frente à postura inovadora do Ramchal, e que, na verdade, era um ilustre estudioso que viria a iluminar o caminho de gerações futuras.

 

Dentro do contexto religioso da época, não é impossível compreender-se as razões que determinaram intolerância e medidas extremadas contra o Ramchal. O risco da difusão de um misticismo pernicioso supostamente “judaico” ainda tumultuava os meios rabínicos. Mas, com o tempo, a verdade emergiu mais forte do que nunca, e o Ramchal foi consagrado como um dos sábios mais importantes de todas as gerações. Seus livros são tratados até hoje como fontes de referência no estudo da nossa Torá.

 

Como muitos dos líderes da nossa história, o Ramchal acalentava o sonho de morar na Terra de Israel, para poder se aproximar ainda mais de Deus. E assim fez, indo morar na cidade de Aco. Porém, três anos depois de sua chegada, faleceu precocemente aos 39 anos de idade, sendo enterrado na cidade de Tiberíades, ao lado do túmulo de Rabi Akiva. (RRS)

 

Sobre o Título

O título desta obra em hebraico é praticamente intraduzível. Em português, optamos por "A Sabedoria da Alma" porque ele faz referência à sabedoria que a razão (identificada com o intelecto) elucida e evidencia para a alma (identificada com o sentimento), tornando esse conhecimento mais consciente e revelado a ela.

 

Notas (identificadas com a abreviação RCVP) e subtítulos foram acrescentados nesta edição, a fim de facilitar a leitura e o entendimento de certas passagens e, assim, possibilitar ao leitor que acompanhasse a linha de pensamento do autor, pois o livro foi estruturado em forma de diálogo entre a Alma (sentimento) e o Intelecto como expressão da idéia de união entre corpo e alma no serviço Divino.

 

A edição em hebraico utilizada foi a do Rabino Chaim Friedlander ZT"L, sem a qual jamais teríamos o completo entendimento desta obra. Em sua homenagem citamos um pequeno trecho de sua introdução:

 

O Rabino Eliyáhu Eliezer Dessler, autor do livro "Michtav Meeliyáhu" [um resumo do mesmo foi publicado em português sob o título "Em Busca da Verdade" pela Editora Sêfer - RCVP], tendo verificado constarem deste livro os fundamentos da forma de pensar caracteristicamente judaica, afirmou: "Considero seu conteúdo consistente e a apresentação, completa em todos os seus detalhes."

 

Quatro dentre os Treze Princípios da Fé Judaica são nele comentados e explicações de cristalina clareza são apresentadas:

1. A atuação Divina regendo os acontecimentos

2. A relação entre recompensa e castigo

3. A vinda do Mashíach

4. A ressurreição dos mortos

 

Agradecimentos

Gostaria de expressar meus sinceros agradecimentos àqueles que colaboraram neste trabalho. Primeiramente, ao colega Rabino Elimelech Katz, por suas felizes observações e importantes conselhos; ao Prof. Jairo Fridlin, por seu entusiasmo em publicar mais um livro de Torá para a comunidade de língua portuguesa; ao Rabino Raphael Shammah, Rosh Yeshiva e diretor do Or Israel College, por seus ensinamentos e por seu exemplo de vida e de dedicação ao povo judeu; e à minha querida esposa, Adriana, o pilar de nosso lar, pelo apoio em todos os sentidos.

 

Por fim, agradeço ao Criador por ter me proporcionado a oportunidade de estudar a Torá e trilhar este caminho. "Tov lehodot lashem" - "Como é bom louvar o Eterno!"

 

Rabino Chaim Vital Passy


Sobre o autor

Rabino Moshe Chaim Luzzatto, conhecido como "Ramchal", por suas iniciais em hebraico, foi uma das figuras mais extraordinárias da história judaica. Nascido em Pádua, na Itália, em 1707, revelou ainda criança sua verdadeira genialidade no estudo da Torá. Aos 11 anos de idade, já dominava totalmente o Talmud e, aos 14, escreveu o livro "Lashon Limudim". Também muito jovem, exatamente aos 13 anos, mergulhou no estudo da Cabalá a partir das obras do Ari?zal, e seu talento fez com que se tornasse um dos grandes cabalistas de todos os tempos.

Como havia ocorrido séculos antes com Maimônides, também o Ramchal foi um dos eruditos mais polêmicos e discutidos de sua geração. Sua extrema capacidade, especialmente no campo do misticismo judaico, chegou a levantar desconfiança entre os estudiosos, pois vivia-se a época posterior à dos falsos messias - David Reuveni, na Itália, e Shabetai Tsvi, na Europa Oriental - e as desastrosas deturpações espirituais que produziram ainda traziam à tona a profunda cautela da comunidade rabínica.

O Ramchal integrava o grupo erudito "Mevakshei Hashem", de Pádua, que se dedicava ao serviço Divino e ao estudo da Cabalá. Neste ambiente estimulante, escreveu livros não só defendendo o estudo do misticismo judaico, mas também obras como "Adir Bamarom" e "Daat Tevunot", que abordam os mistérios da Providência Divina, da salvação e dos "Meshichim". A natureza inovadora e rica de seu trabalho levou outro membro do grupo a mencioná-lo, talvez de modo algo descuidado, em uma carta enviada a um sábio de Vilna, o Rabino Mordechai Yafe. O Rabino Moshe Haguiz, de Altuna, outro famoso sábio da época escreveu aos sábios de Veneza, exigindo que acabassem com os "perigosos" "Mevakshei Hashem" e, também, aos rabinos de Ancona, para que investigassem o Ramchal "da cabeça aos pés", pois havia sido informado de que ele, o Ramchal, receberia mensagens de um "Maguid" (anjo) que, por sua vez, lhe revelaria segredos místicos.

As cartas fizeram com que os líderes religiosos italianos se dirigissem ao mestre do Ramchal, o Rabino Yaacob Bassan, pedindo-lhe que limitasse as atividades de seu jovem e brilhante discípulo. Em consequência, o Rabino Moshe Chaim Luzzatto foi obrigado a assinar um documento permitindo que seus trabalhos fossem escondidos e comprometendo-se a "parar de estudar com o Maguid".

 Não foi o bastante. As sanções da comunidade rabínica local contra o Ramchal continuaram até tornarem-no objeto de um "Cherem" (carta de excomunhão). Nesta situação dolorosa e injusta, ele deixou Pádua e seguiu para Amsterdã, esperando encontrar um ambiente receptivo às suas ideias e ao seu trabalho. Apenas mais tarde se tornaria claro que o alto rabinato da Itália e de alguns outros países europeus haviam se deixado tomar pelo medo frente à postura inovadora do Ramchal, e que, na verdade, era um ilustre estudioso que viria a iluminar o caminho de gerações futuras.

Dentro do contexto religioso da época, não é impossível compreender-se as razões que determinaram intolerância e medidas extremadas contra o Ramchal. O risco da difusão de um misticismo pernicioso supostamente "judaico" ainda tumultuava os meios rabínicos. Mas, com o tempo, a verdade emergiu mais forte do que nunca, e o Ramchal foi consagrado como um dos sábios mais importantes de todas as gerações. Seus livros são tratados até hoje como fontes de referência no estudo da nossa Torá.

Como muitos dos líderes da nossa história, o Ramchal acalentava o sonho de morar na Terra de Israel, para poder se aproximar ainda mais de Deus. E assim fez, indo morar na cidade de Aco. Porém, três anos depois de sua chegada, faleceu precocemente aos 39 anos de idade, sendo enterrado na cidade de Tiberíades, ao lado do túmulo do Rabi Akiva.

Ao mesmo tempo em que se defendia com humildade (em carta ao seu mestre, o Rabino Yaacov Bassan) das acusações feitas contra sua pessoa e seus objetos de estudo, o Ramchal avaliava a situação espiritual de sua geração. Dizia que os homens se dedicavam ao estudo, mas não à essência da vida. Mesmo os mais religiosos e sábios não procurariam a verdadeira integridade e a profunda devoção a Deus. Mas, em vez de simplesmente criticar e atacar, respondeu aos seus antagonistas escrevendo o magistral "Messilat Iesharim" - em português, "O Caminho dos Justos".

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    • 28 de fevereiro de 2020
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