Em abril de 2003, na Bagdá controlada pelo exército americano, um menino de 15 anos aproveita o caos para saquear o Museu Nacional de Antiguidades.
Joia da coroa de Saddam Hussein, a instituição exibe tesouros arqueológicos da Mesopotâmia, bustos de princesas núbias, ídolos da cidade de Ur.
Não apenas a história do Iraque, mas de toda a humanidade espia o tumulto através de estátuas de deuses, reis e rainhas.
Escondida com esmero, uma tábua de argila é a parte do espólio que cabe ao menino Salam.
Longe dali, Em Tel-Aviv, milhares de pessoas se reúnem em um comício na praça Yitzhak Rabin, a fim de celebrar o tão aguardado acordo histórico entre palestinos e israelenses.
No meio da multidão, um homem de paletó e olhos injetados avança em direção ao palanque, o olhar fixo no primeiro-ministro de Israel.
Os seguranças rapidamente percebem a aproximação do suspeito, que leva uma das mãos ao bolso.
Em poucos segundos, o homem está no chão, alvo de um tiro certeiro na cabeça.
Em sua palma, apenas um bilhete encharcado de sangue...
Os dois fatos, aparentemente sem relação, estão no cerne de uma série de mortes que podem colocar em risco o acordo de paz.
Em resposta, Washington envia sua melhor negociadora para a região.
Maggie Costello está acostumada a abrir seu caminho com argumentos sólidos, investigação e inteligência afiada.
Infelizmente, suas qualidades não a ajudam a resolver as crises do próprio casamento ou a se livrar de fantasmas do passado.
Mas ela logo percebe que os crimes seguem um padrão.
Ao que parece, alguém vem matando historiadores e arqueólogos todos eles estudiosos de segredos milenares há muito perdidos.
Acuada por violentos extremistas políticos, Maggie vê-se envolvida no último enigma não resolvido da Bíblia.
A revelação pode significar o fim da hostilidade entre israelenses e palestinos ou detonar a pior guerra de toda a história.