Há dois séculos, os deputados das Cortes Constituintes de Portugal aprovaram no dia 31 de março, o Decreto-Lei que extinguiu os Tribunais do Santo Ofício da inquisição. Por quase 300 anos milhares de pessoas consideradas hereges, inclusive brasileiros, foram deportados, processados, julgados, condenados e muitos tiveram como destino as fogueiras inquisitoriais.
Para marcar a data do bicentenário do término da Inquisição, o Museu da História da Inquisição está lançando um livro, abordando os aspectos históricos, porém sob o prisma da tolerância e da alteridade, que alicerçam a dignidade humana e a liberdade de crença. Em formato inédito, o livro relata o início da Inquisição Ibero-Luso Brasileira até o término, em 31 de março de 1821, ressaltando a lista de nomes dos judeus holandeses de origem portuguesa no nordeste brasileiro e a relação de alguns cristãos-novos processados por crime de judaísmo durante o ciclo do Ouro. Escrito em português e inglês de forma didática e elucidativa, ilustrado com mais de 150 imagens do acervo do Museu, incluindo livros e objetos antigos, o livro representa um tributo ao legado dos cristãos-novos no Brasil colonial.
Livro com capa dura, formato 22 x 28 cm, bilíngue (português e inglês).