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  • Uma filha de duas mães

Uma filha de duas mães

Uma história verdadeira de separação, reencontro, lealdade e amor
Autor: Miriam Cohen
SKU: 146294
Páginas: 554
Avaliação geral:

Um incrível e verdadeiro relato da busca de uma mulher por sua filha sequestrada. É uma história de fé inabalável, devoção e amor, bem como de esperança e renascimento diante da destruição. Abra este livro e entre no mundo de uma geração que se foi, de judeus húngaros pré e pós-guerra, enquanto uma jovem transita entre duas comunidades e seus estilos de vida divergentes. Um drama inspirador da vida real.

R$ 145,00 2x de R$ 72,50 s/ juros no Cartão
Disponibilidade: Imediata

Descrição

A jovem Leichu cresce no lar dos Feldman, em Budapeste - não se lembrando de nenhum outro - segura e despreocupada. Vivendo como uma judia ortodoxa de classe alta no período pré-guerra, ela tem tudo o que poderia querer. Mas o que ela quer é mais que conforto material. Ela quer respostas para suas perguntas.

Por que Zaidy e Bubby Feldman não gostam dela? Por que ela é o único membro de sua grande família com olhos verdes e cabelos cacheados? Por que sua mãe chora tanto? Por que um advogado tem visitado seus pais ultimamente? Enquanto isso, em um shtetl não muito longe de Budapeste, uma viúva corajosa e determinada também é atormentada por uma pergunta incessante: Onde está minha filha??. Depois de anos de orações e buscas emocionantes, Sheina Ruchel Fruchter finalmente recebe sua resposta - logo após a ascensão de Hitler ao poder.


Índice e trechos

Sumário

Prefácio
Totalmente Sozinha
Dias Felizes
O Edifício Sinistro
O Diagnóstico
Escuridão
Uma Mão Inchada
Uma Mão
Diário de Leichu
O Que é Hereditário?
Entre Vizinhos Devotados
A Mercearia
Onde Está Minha Filha?
Feldman versus Shapiro
As Crianças do Pátio
Venderam Minha Filha
A Cartomante
Curto e Doce
Tia Eva
Uma Pergunta Interessante
Anya Fica Doente
Uma Imaginação Fértil
Não Desista!
O Circo
O Jardim Espinhoso
A Confiança
Arbustos Floridos e Lágrimas
Uma Lavadeira com Recomendações
A Revelação
Uma Carta da Mamãe
O Assunto Proibido
Uma Nova Amiga
O Julgamento
A Visita dos Feldman
Dias Vermelhos
Treze Meses
Viver no Presente
A Mudança Que Se Aproximava
Adeus
Um Reencontro Alegre
Mãe e Filha
Shabat com a Mamãe
Comparações
Para Onde Eles Estão Indo?
Mulheres Justas
Antes do Veredicto
A Decisão
Uma Mãe é Insubstituível
Duas "Bubbes"
O Cheiro de Êrets Yisrael
Duas Toalhas de Mesa
"Nossa" Família Klar Parte
O Casamento de Caroli
Tempos Difíceis
A Máquina de Costura 
A Despedida Mais Dolorosa 
Filha dos Ciganos
Sem Lágrimas Desperdiçadas
Os Patos
Uma Caverna Se Torna Um Lar cio
Segredos da Floresta
Crianças Distantes
Sozinha na Caverna
O Talit
Abrigos
O Inverno na Caverna
Leitores de Mão
Barulhos na Neve
Devaneios
Libertação!
A Despedida da Caverna 
Adeus, Sevlus 
Órfã de Duas Mães 
Junto Com a Família 
Oceanos de Lágrimas 
Adeus, Pátria Traidora 
Bem-vinda à Sua Casa
Pós-escrito

Prefácio

Tive de cuidar de alguns papéis em um escritório do governo em Jerusalém. Caminhei por um longo corredor cheio de portas, procurando o escritório que eu precisava. Cada porta tinha uma placa indicando o nome e a posição da pessoa que estava sentada lá dentro.

Sem querer, passei por uma porta que se parecia com todas as outras, mas com uma placa que fez meu coração bater forte:

David Fruchter - Diretor

Sem bater, entrei no escritório e parei em frente a uma mesa grande de escritório. Atrás dela havia um jovem sentado, talvez em seus vinte e tantos anos. Apesar do fato de eu ter acabado de entrar, ele sorriu educadamente e perguntou como poderia me ajudar.

Tentei me recompor, mas meu corpo inteiro estava tremendo.

De onde veio seu nome, Dovid Fruchter?, perguntei - na verdade, eu praticamente gritei.

O sorriso do Sr. Fruchter desapareceu, e ele olhou para mim com espanto.

- Por favor, diga!, implorei. É que... o nome do meu pai era Dovid Fruchter. Eu não sabia que qualquer outro membro da família tinha sobrevivido, exceto eu a última frase saiu em um sussurro.

Embora ele estivesse claramente surpreso, me respondeu com cortesia.

-Tenho o nome do pai da minha mãe, Dovid Aharon Goldberg. Meu pai era Chayim Moshê Fruchter, e faleceu há um ano e meio. Até onde eu sei, ele também foi o único de sua família a sobreviver ao Holocausto. Ele não falava muito sobre isso.

O Sr. Fruchter parecia um tanto constrangido; ele se sentou à minha frente, em silêncio e sério, e então percebeu que eu ainda estava de pé e tremendo. Ele saiu de seu lugar, deu a volta na mesa, se aproximou de mim e me ofereceu uma cadeira.

- Por favor, sente-se. Olhe, deixe-me servir-lhe um copo d'água disse ele, educadamente. - Sinto muito. Meu pai, alav hashalom, não nos contou nada sobre a família dele, por isso não conseguirei ajudá-la - acrescentou.

Bebi a água, resmunguei, pedi desculpas e corri para casa. Não me lembro exatamente o que aconteceu depois disso. Tudo do que consigo me lembrar é que me encontrei deitada na cama, chorando incontro- lavelmente. Eu escondi minha cabeça no travesseiro, e lágrimas me inundaram, enquanto as memórias apareciam.

Daquele momento em diante, passei dias inteiros andando como se es- tivesse em um sonho. Eu não fazia nada em casa e não produzia muito no trabalho; eu estava imersa em outro mundo. Mas, de alguma forma, eu sabia o que tinha de fazer: escrever a história da minha vida, mesmo que apenas para voltar à sanidade.

Minhas memórias estão entrelaçadas com as de minha mãe. Nos sentávamos em casa à noite e conversávamos à luz da lanterna. Mamãe me contou suas próprias memórias tantas vezes e eu perguntei várias vezes, até que essas memórias se tornaram minhas. Elas se misturaram em minha mente e depois ficaram gravadas em meu coração. Talvez ninguém acredite que essas histórias realmente aconteceram, mas aconteceram...

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