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Sobrevidas

Autor: Iara Feldman
SKU: 7040
Páginas: 100
Avaliação geral:

Narrativa histórica com toques ficcionais da vida de duas famílias atingidas pela barbárie nazista durante a Segunda Guerra Mundial e sua redenção e reconstrução no Estado de Israel após os horrores do Holocausto. Leitura saborosa, que prende, emociona e transmite uma mensagem positiva de resiliência e empatia para com o próximo.

R$ 30,00 no Cartão
Disponibilidade: Imediata

Descrição

Narrativa histórica com toques ficcionais da vida de duas famílias atingidas pela barbárie nazista durante a Segunda Guerra Mundial e sua redenção e reconstrução no Estado de Israel após os horrores do Holocausto. Leitura saborosa, que prende, emociona e transmite uma mensagem positiva de resiliência e empatia para com o próximo.

Prefácio

PREFÁCIO DA AUTORA

 

Algumas palavras...

 

Nos tempos sombrios em que vivemos, não pude deixar de relacionar a realidade global de pandemia por corona vírus com o Holocausto/Shoá/ II Guerra Mundial.

 

Em um primeiro momento de isolamento, refleti sobre nosso privilégio de ter uma casa para morar, um companheiro com quem dividir a solidão, trabalho e dinheiro para viver. Em 1933, com a ascensão do nazismo na Alemanha, a maioria de nossos irmãos judeus, bem como comunistas, homossexuais, ciganos e portadores de deficiência tinham igualmente esses privilégios que foram aos poucos lhes sendo usurpados. Na iminência do começo da II Grande Guerra, esses seres humanos já haviam perdido quase tudo e viviam aterrorizados com o momento em que seriam deportados.

 

Lembrando aquela realidade, comentei com meu marido que não podíamos reclamar da nossa sina, pensando em nossos antepassados recentes que viveram aquela história trágica.

 

Lembrei-me, então, de Naftali Stern, primo de meu falecido pai que, naquele momento, não sabia se estaria ainda vivo, pois havia perdido o contato com ele. Recordei-me de sua história de vida e resolvi que faria minha primeira tentativa literária, já que sou uma “devoradora de livros”.

 

Procurei encontrar Naftali através de seus filhos e, após um mês de espera, sua filha Varda me mandou uma mensagem com o WhatsApp de Naftali. Liguei, imediatamente, para ele e o encontrei lúcido e saudável, como sempre aos 94 anos, lembrando o nome de meus filhos. Contou-me, na ocasião, que dava aulas de reforço escolar para crianças e jovens com dificuldades de aprendizagem. Relatou também as suas viagens às Filipinas, antes da pandemia pelo Covid-19.

 

Iniciei a escrita com a intenção de escrever um livro biográfico, mas, no fluxo da escrita, me vi criando uma ficção relacionada com minhas próprias crenças e ideias, que não eram necessariamente parte da história de Naftali e Rachel. Decidi, então, mudar os nomes dos protagonistas, já que minha narrativa não correspondia à sua história de vida.

 

Chegando ao final da narrativa, dei-me conta de que não conseguia enxergar meus personagens com outro nome que não os reais, e voltei a apresentá-los com os nomes verdadeiros.

 

Peço perdão à família Stern, se não fui fiel à sua história; mas minha inspiração, com certeza, está em sua significativa história de resiliência e exemplo de atitudes empáticas.

 

Iara Feldman

Sobre o autor

IARA FELDMAN
Graduada em História pela Universidade de São Paulo (1978) e licenciada em História pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (1978). Mestre em Psicologia pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo. Foi coordenadora da escola de educação infantil da Escola Israelita Brasileira Salomão Guelmann em Curitiba - PR de 1992 a 2008. Sócia titular da Associação Brasileira de Psicopedagogia. Psicopedagoga com formação em Psicopedagogia Clínica e Institucional. Especialista em Grupo Operativo e em Educação Infantil pela Universidade Bar Ilan - Israel.

Comentários

Memórias sob o véu da ficção
A literatura sobre o Holocausto é numerosa em todo o mundo, inclusive adaptada para o cinema (e popularizada). E é bom que seja assim. Não devemos esquecer, sequer um dia, o que foi o genocídio, que rebaixou a Humanidade ao nível das bestas. 
No Brasil, com raras exceções, como nas obras do escritor Ben Abraham, o assunto é pouco tratado em livros. Iara vem preencher este vácuo, acrescentando algo além da destruição, isto é, a ressurreição, o que houve após a tragédia, o Estado de Israel e seus desdobramentos. 
A abordagem do tema cria uma interessante mescla de realidade e ficção, que dá margem a que a narrativa não se torne técnica demais e possa também emocionar o leitor, a envolvê-lo nos fatos de modo sutil e delicado, sem perda da objetividade. 
A vida dos protagonistas lembra a de outros seres, que passaram pelas mesmas vicissitudes, então eles acabam se tornando, além de suas próprias individualidades, em personagens judaicas, coletivas. 
Para uma estreante das letras, salta à vista a maturidade da autora, que não tropeça nas falhas típicas das iniciantes: prolixidade, linguagem mal alinhavada, falta de perspectiva das ações, desejo estabanado de tudo dizer com ênfase etc. 
Creio que isto foi refinado por constantes leituras desde a adolescência: quem frequenta bons autores, com inteligência, consegue se expressar de modo correspondente. Enfim, estas sobrevidas eram necessárias tanto no fato quanto na ficção.
Cláudio Feldman

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