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  • Ensinando com Parábolas (volumes 1 e 2)

Ensinando com Parábolas (volumes 1 e 2)

Autor: Chafets Chaim
SKU: 145071
Avaliação geral:

Muitas vezes, ideias espirituais elevadas podem parecer abstratas ou acima de qualquer compreensão. Por meio de suas parábolas, o Chafets Chaim apresenta estes conceitos em termos claros e simples, de forma que o leitor possa entendê-los facilmente. E quando ele capta a verdade dessas mensagens, isso causa um poderoso impacto, penetrando diretamente em seu coração.

de R$ 60,00 por R$ 55,00 no Cartão
Disponibilidade: Imediata

Descrição

As parábolas (mashalim, em hebraico) sempre desempenharam importante papel como instrumento didático para explicar profundos conceitos da Torá, como, por exemplo, as parábolas do Rei Salomão, de Rabi Meir e muitos outros.

Muitas vezes, ideias espirituais elevadas podem parecer abstratas ou acima de qualquer compreensão. Por meio de suas parábolas, o Chafets Chaim apresenta estes conceitos em termos claros e simples, de forma que o leitor possa entendê-los facilmente. E quando ele capta a verdade dessas mensagens, isso causa um poderoso impacto, penetrando diretamente em seu coração.

Que as obras sagradas do Chafets Chaim, ensinadas de maneira tão sublime em suas parábolas, nos inspirem a interiorizar estas lições e aplicá-las em nossas vidas diárias.

Obra em dois volumes.

 
Disponível separadamente:

Volume 1
Volume 2

Sobre o autor

Israel Meir Hacohen Kagan nasceu em Zhetel, Polônia, no dia 11 de Shevat de 5598 (6/02/1838). Foi educado até os 10 anos por seus pais; transferiu-se para Vilna a fim de dar continuidade aos seus estudos judaicos e por fim estabeleceu-se na cidade de Radin. O Rabino Israel Meir passava os dias estudando Torá e disseminando o seu conhecimento entre as pessoas simples. Com o crescimento da sua reputação, estudantes de toda a Europa vieram até Radin para estudar com ele.

Em 1869 a sua casa ficou conhecida como a Yeshivá de Radin. Além da yeshivá, o rabino Israel Meir era muito ativo no que dizia respeito às causas judaicas. Viajava longas distâncias com o intuito de estimular o cumprimento das mitsvót entre os judeus.

Entre 1870 e 1871 escreveu a sua primeira obra, o Sêfer Chafets Chaim, uma compilação de leis que tratam da maledicência e da difamação. A obra foi finalmente publicada em 1873 e obteve tanta repercussão que o rabino Israel Meir ficou conhecido como o "Chafets Chaim". Gigantes espirituais da época, como o rabino Israel Lipkin (Salanter), perceberam que estavam diante de uma daquelas personalidades raras que deixariam a sua marca sobre todo o povo.

O Chafets Chaim sentia que as leis práticas de bondade e caridade eram cada vez mais ignoradas. Assim como tratou da questão de lashon hará (maledicência) ao publicar Shemirát Halashón - que enfatizava a importância de vigiar a própria língua, citando os ensinamentos dos nossos Sábios - resolveu fazer o mesmo por guemilut chéssed em seu livro Ahavat Chéssed: classificou suas leis e realizou uma campanha para que os judeus se reunissem em grupos de estudos para estudá-las e aplicá-las. Em decorrência disso, surgiram centenas de sociedades que emprestavam dinheiro sem juros, abrigos para os sem-teto e sociedades de bicur cholim.

O Chafets Chaim estava preocupado com uma deficiência na literatura haláchica: não havia nenhum comentário moderno sobre o Orach Chaim (a seção do Shulchan Aruch que trata dos rituais cotidianos e das datas festivas) que resumisse séculos de comentários e responsa, a fim de oferecer decisões autorizadas em áreas de disputa no campo da Halachá. Em 1894 passou a escrever a sua obra-prima, a Mishná Berurá. Concluída somente em 1919, esta obra exerce grande influência até os dias atuais. A sua amplitude, concisão, clareza e genialidade falam por si, bem como a sua aceitação universal. Este é o atestado supremo que dá ao seu autor a estatura de um sábio.

O Chafets Chaim foi um dos primeiros a se dar conta de que o judaísmo da Torá precisava atualizar as suas táticas a fim de se opor à arremetida de seus adversários, os partidários da Hascalá (Iluminismo judaico) e da conduta não-religiosa.


Ciente disso, em 1912 foi um dos fundadores da Agudát Israel, em Katowicz, que mais tarde tornou-se o principal braço organizacional internacional do judaísmo tradicional. Como sempre, ele via nisso mais do que uma questão estratégica, mas uma obrigação religiosa:


"Em uma época em que nossos valores nunca estiveram tão ameaçados quanto agora, até mesmo pequenos atos em defesa da Torá são multiplicados muitas vezes, em escalas Divinas, em direção à derradeira recompensa".


O Chafets Chaim era um homem tão religioso quanto pragmático. Homens como o rabino Chaim Ozer Grodzensky ZT"L, de Vilna, valorizavam enormemente seus sábios conselhos ao procurarem soluções práticas para os problemas mais complexos. Durante os anos de crise que se seguiram à Primeira Guerra Mundial (1914-1918), quando o rabino Chaim Ozer era o líder absoluto da comunidade judaica da Lituânia, este e o Chafets Chaim eram constantemente consultados sobre todas as principais questões da vida judaica.

Em 1923, o Chafets Chaim sentiu que a comunidade deveria se organizar para prover refeições casher aos soldados judeus. Ele chamou o seu novo projeto de Kessel Cosher e, naturalmente, a sua primeira ação foi viajar até Vilna para obter o endosso e apoio do rabino Chaim Ozer; mas este respondeu que havia muitas restrições que tornavam uma campanha assim inoportuna naquele momento. O Chafets Chaim encolheu os ombros e respondeu:


"O que eu posso fazer? As pessoas me consideram um judeu temente a Deus. Quando eu for chamado para o mundo vindouro, elas me perguntarão por que eu não fiz nada para prover comida casher para os soldados judeus. O que eu direi? Talvez eu lhes diga que não fui indiferente; fiz uma difícil viagem até Vilna, mesmo fraco e com mais de oitenta anos. Mas o rabino de Vilna era o gadol hador e me disse que eu estava errado. Quem melhor do que o gadol hador  para saber o que é certo ou errado?" 


Ao perceber o seu equívoco, o rabino Chaim Ozer convocou uma reunião pública na sinagoga central a ser coordenada pelo Chafets Chaim. Naquela reunião nasceu o Kessel Cosher.

Ao longo de sua vida, o Chafets Chaim publicou inúmeras obras, cartas públicas e artigos.

Exemplo vivo do Salmo 34:13-14, "Quem é o homem que deseja a vida e eque ama os dias para ver o bem? É aquele que protege a sua língua do mal e que não permite que seus lábios profiram mentiras; que se afasta do mal e faz o bem, procura a paz e luta por ela", o Chafets Chaim faleceu em 24 de Elul de 5693 (15/09/1933), aos 95 anos.

 

Obras do Chafets Chaim publicadas em português:

A arte de Amar o Bem (Ahavat Chéssed)
Um Lição a Cada Dia
Ensinando com Parábolas (1)
Ensinando com Parábolas (2)

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