Trecho do prefácio de Fábio Kaufman
Professor de História da UFRRJ e autor de livros como "Quixote nas trevas: o embaixador Souza Dantas e os refugiados do nazismo" (2002), "Imigrante ideal: o Ministério da Justiça e a entrada de estrangeiros no Brasil 1941-1945" (2012) e "Raymundo Souza Dantas: o primeiro embaixador brasileiro negro" (2021).
"Rubens Glasberg fez mais do que apenas reproduzir a história dos pais dele. Extremamente zeloso e fiel às fontes orais, não as publica de maneira acrítica. Aplica ao que recolheu o trato metodológico adequado, empreendendo uma pesquisa de fôlego, contextualizando e interpretando de maneira analítica o que registrou e escutou e fazendo, por fim, um trabalho de rara qualidade.
O autor dessa obra oferece aos leitores um livro de historiador e aos estudiosos do tema um trabalho de excelente nível. A publicação transcende em contribuição ao conjunto de registros de memória familiar que eventualmente são publicados. É um livro para figurar nas estantes junto aos bons livros de História."
Trecho da orelha do livro, por Lourenço Dantas Mota
Jornalista, editor por mais de 50 anos de política no Estadão, editorialista do Jornal da Tarde
e depois no Estadão e organizador de importantes lançamentos e coleções tanto pelo Estadão como pela Editora Senac.
"Essa análise e esse entendimento fazem com a que a história dos Klinger e dos Glasberg, reconstituída com minúcia e rigor, esteja sempre inserida no drama que viveu o mundo nos anos 30 e 40 do século passado. A fuga para o Brasil dos Klinger, vindos da Áustria via França e Portugal – mais movimentada e documentada por causa das memórias de Elisa, mãe do autor, retrabalhada por ele –, mas também de Hans Glasberg, vindo da Alemanha via Itália e Portugal, é documento cuja importância transcende o interesse da família. (...) [Mostra] a tenacidade e o sofrimento dos Klinger e Glasberg e a coragem dos que – o autor faz questão de salientar – lhes estenderam a mão, de personagens anônimos ao embaixador brasileiro na França, Luís Martins de Souza Dantas. Uma história a ser lida e pensada.”