Ao longo dos milênios, os kabalistas sempre souberam o que a Ciência descobria e proclamava como fato.
O que num momento parecia impossível de acontecer neste nosso mundo revelava se depois não apenas possível, mas até inevitável.
A assim chamada ‘nanotecnologia’, o controle e a manipulação da matéria no nível atômico ou molecular, é algo que os kabalistas sempre consideraram inevitável através da conexão espiritual e dos estados mais elevados de consciência.
Desde que Albert Einstein calculou que uma única molécula de açúcar tem o tamanho de um bilionésimo (nano) de metro, o nanômetro tornou-se sinônimo de algo muito, muito pequeno.
E desde que a Ciência tornou possível a visualização dessas minúsculas partículas de matéria, os campos da tecnologia aplicada, da medicina, da engenharia, da química e vários outros foram avançando cada vez mais em direção do ‘menos é mais’com resultados espantosos.
No decorrer de pouco mais de 50 anos que em termos de história humana podem perfeitamente ser chamados de ‘um nanosegundo’ os computadores encolheram do tamanho de um edifício para o de uma carteira de dinheiro, e bibliotecas inteiras, coleções de músicas e muitas outras coisas passaram a caber num pequeníssimo chip.
E toda essa complexidade pode ser utilizada e reconfigurada com muito maior rapidez e eficiência que antes.
A ideia de que algo fisicamente menor pode gerar mais poder é conhecida dos kabalistas já há muito tempo.
De acordo com a Kabbalah, quanto mais reduzirmos o espaço físico que nos separa uns dos outros e do mundo ao nosso redor, mais evoluídos nos tornamos.
Quando o espaço que nos mantém separados diminui, a essência da Kabbalah, 'Ama o teu próximo como a ti mesmo', aproxima-se um pouco mais de seu verdadeiro significado: Nosso próximo e nós mesmos somos um.
Como revela Rav e tão belamente o expressa neste livro, o segredo da transformação pessoal se encontra na nanotecnologia da alma.