Escritos pelos essênios, os antiquíssimos pergaminhos abriram uma série de possibilidades na interpretação das origens do cristianismo. Nesta obra, Edmund Wilson apresenta um retrato dos tempos bíblicos e oferece evidências de que a antiga seita judaica dos essênios praticava uma religião muito próxima do cristianismo.
A mais importante descoberta arqueológica do século - estes polêmicos manuscritos podem mudar a História Sagrada - é analisada por um dos maiores intelectuais americanos de todos os tempos.
A descoberta, em 1947, dos manuscritos do mar Morto, datados de algo em torno de dois mil anos, foi um dos mais sensacionais acontecimentos arqueológicos do século. Desde então, os antiquíssimos pergaminhos têm sido tema de acirrada polêmica entre os estudiosos da História Sagrada. Mas não foram apenas eles que se apaixonaram pelo tema. Um exemplo disso é este Os manuscritos do mar Morto (1949-1969), escrito por um dos mais respeitados intelectuais americanos de todos os tempos.
O próprio Edmund Wilson esclarece seu princípio básico de investigação: "Se o Velho e o Novo Testamentos representam a Revelação Divina, tais investigações não têm importância. Se eles são obra puramente humana, então é a curiosidade humana que nos impele a investigar como foram escritos e qual é sua relação com um culto de imenso prestígio."