Traça as grandes linhas de forga que marcaram as letras hebraicas da modernidade até os dias de hoje. Com estilo ágil e preciso, analisa os esforços de um Agnon em transformar o hebraico, idioma litúrgico, em língua de expressão literária. Examina as tensas relações inter e intra-étnicas (judeus/árabes, judeus ashkenazitas/ sefardistas) que surgem com vigor na literatura israelense na segunda metade do século XX. Focaliza o incontornável peso dos temas políticos no cenário das letras israelenses contemporâneas, tomando como exemplo a obra de Amós Oz - autor conhecido do público brasileiro. Presença obrigatória, a candente literatura de testemunho do Holocaustro entra, com seus desdobramentos, na composição dessas linhas de força.