É necessário que o seu navegador tenha o suporte a javascript habilitado para navegar neste site. E Madureira Quase Chorou
  • 00 item(s) - R$ 0,00
Seu carrinho de compras está vazio.
  • E Madureira Quase Chorou

E Madureira Quase Chorou

Autor: Betty Steinberg
SKU: 146385
Páginas: 286
Avaliação geral:

Romance histórico marcado pelo amor, mas também pela dilaceração das partidas bruscas ditadas pelas mãos por vezes perversas da História. A trama, que começa na Polônia judaica entre as duas grandes guerras mundiais, está baseada em um triângulo amoroso. Cheio de humor e romance, e vivido nos dramáticos cenários de Varsóvia, Paris e Rio de Janeiro, este livro deixará os leitores entretidos, informados e surpreendidos ao final.

R$ 86,00 no Cartão
Disponibilidade: Imediata

Quem comprou esse produto também comprou:

Descrição

O livro pode ser lido como um romance histórico, apropriado para jovens adultos, baseado em um verídico triângulo amoroso. Cheio de humor, romance e dramáticos cenários de Varsóvia, Paris e Rio de Janeiro, Madureira Quase Chorou deixará os leitores entretidos, informados e surpreendidos ao final.

A história começa em Szydlowiec, um "shtetl na Polônia, onde nasceram os 3 (Bentzion, Leibl e Marml) principais personagens. Eles se encontram ainda adolescentes como membros do BUND(um partido socialista judaico).

Bentzion muda-se para Varsóvia deixando a namorada (Marml) e seu melhor amigo (Leibl) para fazer o aprendizado em alfaiataria. Em dezembro de 1936, com uma carta de chamada dos tios, muda-se para o Rio de Janeiro, contando fazer o mesmo para a mãe, meio irmãos e Marml. A burocracia não permitiu que isso acontecesse antes da eclosão da II Grande Guerra.

Sua própria família, Marml e Leibl sofreram os horrores da Guerra e em sua maioria foram assassinados. Marml é Leibl se casaram às vésperas da Guerra e sobreviveram como escravos nos campos de concentração e a Marcha da Morte. Permaneceram num Campo de Refugiados até 1946, quando então são transferidos para Paris.

Bentzion que perdera todo contato com família, namorada e amigo é compelido a construir uma nova vida e casa-se com Mandja (Miriam). Contudo, o pesadelo de não saber o destino daqueles que deixou para trás não o deixa, até que descobre Marml, Leibl vivos na França e insiste que a família, agora com 2 crianças, venha para o Brasil.

Apesar da passagem do tempo, Leibl nunca esqueceu que Marml e Bentzion um dia foram namorados. O ciúme destrutivo fez com que acreditasse em rumores de um caso entre a esposa e o amigo e decide voltar a Paris com toda a família.

Durante 30 anos, agora os ex-amigos, perdem o contato, até que em 1993 Bentzion e Mandja recebem o convite de casamento do primeiro neto de Leibl e Marml. Ao final do encontro puderam resolver o passado e retomar a amizade.

Cheia de humor (e um amado cão), imigrante se adaptando aos hábitos tropicais, negócios que florescem e sucumbem, a obra traz uma história de amor verdadeira e um período histórico para uma nova audiência.

Índice e trechos

Sumário 

Prólogo
1993 - Festa de casamento
1- Szydlowiec
2- 1931- Os veteranos do Bund
3- 1932 a 1934- Bentzion, Leibl e Marml..
4- 1935- Varsóvia
5- 1936- Início do adeus
6- 1937- Rio de Janeiro - Os primeiros tempos
7- 1938- A morte de vovó Esther
8- 1939- Os ventos da guerra
9- 1941- Marml em Skarzysko
10- 1942- Chilovtse deixou de existir
11- 1942 a 1944-Hasag
12- 1943-"Seu Bensamin"
13- 1944- Mandja
14- 1945- Em busca do reencontro
15- 1946- Rumo a Paris
16- 1947- Das cinzas e do sabão, o Fênix
17- 1948- Gritos, sussurros e cantos do passado
18- 1951-1952- A vida em Paris e no Rio de Janeiro
19- 1953 a 1955 - Antigos laços
20- 1956- A família Silberman no Rio de Janeiro
21- 1957- Tsures
22- 1961- Um domingo de abril
23- 1963- Madureira
24- 1963- De volta à França
25- 1963- 1993-Separados, porém misturados
26- 1993- Reconciliação
Epílogo
Post Scriptum
Personagens
Glossário

Sobre o autor

Betty Steinberg nasceu em Copacabana e foi criada na Tijuca, Rio de Janeiro. Filha e neta de imigrantes, estudou no Colégio de Aplicação da Universidade do Estado da Guanabara (UEG), na Escola Normal do Instituto de Educação e na Faculdade Nacional de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mudou-se com o marido e os três filhos para os Estados Unidos, onde mora há 40 anos. Para escrever esta história e deliciar-se com os cinco netos, tirou um sabático do trabalho comunitário em Connecticut.

Comentários

"E Madureira quase chorou". Por que "quase", já que a dor, temperada pelos trópicos, foi ardente? Seria o pranto represado? As sublimações do amor e da esperança? O nó na garganta? Não terá sido em vão. Madureira, com certeza, há de ter chorado, em sua transcendência, diluindo, em lágrimas promissoras, esse "quase", abismo que oprime o sonho de concórdia de todos os povos.
Arnaldo Bloch, jornalista e escritor, autor de Os irmãos Karamabloch

A parte que mais me fascina no livro, no final das contas, é a brasileira, a história do imigrante, sua adaptação e a evolução das gerações. Lembrando-me dos muitos que mal chegaram, partiram, reforçando a saga do judeu errante. Seus fechos de capítulo têm frases lapidares. Ao referir-se aos soldados americanos no final da guerra, ela os descreveu "como crianças cuidando de adultos frágeis".
Caio Blinder, jornalista

Olhar comovente de passados destruídos e futuros em construção de judeus despidos de quaisquer clichés, bordões ou estereótipos. Um livro a apreciar sem moderação.
Armando Strozenberg, publicitário

Volta e meia, Szydlowiec aparecia no meu horizonte. Um dia estive lá. Eram discretos os vestígios do shtetl no coração de uma Polônia que já fora tão judaica. Lendo este livro, foi como se visse de perto as crianças que viviam a um passo da floresta de bétulas onde sonhavam com amor, socialismo e uma vida comum. Até que esse mundo foi revirado. Era o marco zero de uma jornada que levaria a Madureira.
Fernando Dourado Filho, autor de O halo âmbar


Avaliação dos Clientes

Seja o primeiro a avaliar este produto.