No último dos quatro livros de viagem que escreveu, publicado em 1969 os outros foram Gato preto em campo de neve, de 1941, sobre os Estados Unidos, A volta do gato preto, de 1946, também sobre os Estados Unidos, e México, de 1957, Erico mantém o procedimento literário dos anteriores e escreve um saboroso diário de bordo enriquecido com entrevistas e informações históricas.
O roteiro da viagem, na companhia da esposa Mafalda, inclui visitas a diversas cidades e vilarejos, kibbutzim, personalidades, amigos, universidades e museus.
Refletindo constantemente sobre o que vê, Verissimo antecipa uma das questões centrais do semitismo pós-Israel: será que agora o judaísmo deixará de ser uma cultura para virar uma civilização destinada, como toda civilização, a um período do inverno, da velhice e da morte?
Será que uma eventual decadência da civilização do novo Estado sionista [...] vai matar a cultura judaica?
Erico aposta que não, convencido de que a diáspora judaica nunca deixará de existir.