A placa que estava pendurada na entrada do prédio já era conhecida por todos os habitantes da região. Esta dizia "Centro de ajuda social". Naquele lugar era possível encontrar-se com um par de ouvidos atentos. Estes pertenciam ao diretor da organização. Seu rosto iluminado, sua aptidão para ouvir, sua incansável energia para ajudar as pessoas e a generosidade com a qual foi dotado o transformaram na pessoa mais querida da comunidade.
Paralelamente, sua esposa também dedicava o seu tempo para assistir as mulheres da comunidade. Durante o dia, dificilmente chegavam a encontrar-se um com o outro. E os filhos estavam constantemente sob os cuidados de outras pessoas.
Certa noite, o telefone tocou no escritório do diretor. Do outro lado ouvia-se a voz de uma mulher que estava claramente desesperada: "?Estou com um problema urgente, que precisa de solução imediata! Um problema fa-familiar", ela disse entre soluços.
O diretor obviamente comoveu-se com o relato da mulher e disse sem hesitar: "Você conseguiria vir agora mesmo ao meu escritório? Veremos como podemos solucionar este problema."
Quinze minutos mais tarde, ouviram-se batidas na porta. "Posso entrar?", perguntou a mulher. O diretor apressou-se para abrir a porta, ainda imaginando quem poderia ser.
Quando ele abriu a porta e viu quem estava diante dele, pensou que seus olhos o estavam enganando. "Não é possível. Não pode ser você", exclamou em voz alta, levando suas mãos à cabeça. "Sim. Sou eu mesma. Tua própria esposa", disse com lágrimas em seu rosto.
Nos instantes que se seguiram, o casal realizou a "conversa de suas vidas". Eles constataram que seu relacionamento deveria estar em primeiro lugar. O amor e o afeto que os mantém unidos deveriam ser cultivados diariamente e a todo o momento. E somente depois, poderiam dedicar-se ao trabalho e à ajuda social.
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"Shalom Bait não significa apenas introduzir paz onde há conflito, mas também agregar harmonia e companheirismo onde já existe."
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O Rabino Simcha Cohen é um dos maiores especialistas nos assuntos relacionados ao casamento e à família judaica. A presença de seus livros nas bibliotecas dos lares judaicos é indispensável. Suas obras são aceitas e recomendadas tanto pelos grandes líderes espirituais da geração, como pelas maiores autoridades nas mais diferentes áreas.
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"Deus conecta o homem e a mulher, apesar de serem tão diferentes em sua essência, por meio das necessidades que os unem."
"No casamento, os cônjuges devem reconhecer o fato de serem diferentes um do outro. E que nem toda diferença significa um defeito. Inclusive, para mesmo aquelas características que de fato são consideradas defeituosas, não é função de o cônjuge tentar mudá-las. Mais importante do que tentar corrigir as faltas do companheiro é aprender a conviver com estas."