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Diálogos de um rabino

Reflexões para um mundo de monólogos
Autor: Michel Schlesingler
SKU: 146697
Páginas: 167
Avaliação geral:

Compilação de 38 prédicas proferidas na sinagoga da CIP nas quais são abordados temas como fé, oração, filosofia, história da religião, ética, alimentação e diálogos com pais - todas num estilo leve e prazeroso - e que trazem reflexões morais que podem interessar mesmo aos não judeus.

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Compilação de 38 prédicas proferidas na sinagoga da CIP nas quais são abordados temas como fé, oração, filosofia, história da religião, ética, alimentação e diálogos com pais - todas num estilo leve e prazeroso - e que trazem reflexões morais que podem interessar mesmo aos não judeus.

* * *

O diálogo é uma ferramenta que possibilita reunião de forças. Entendo o diálogo como um meio, e não um fim em si. Embora muito aprazível, não dialogamos pelo prazer de dialogar, mas com o objetivo de operar mudanças profundas na sociedade. Por meio do diálogo, superamos as barreiras que nos impediriam de interagir de maneira eficaz frente aos desafios da nossa era. O exercício do diálogo, no entanto, não é trivial. Um dos maiores desafios para o ser humano se encontra justamente no diálogo. Isso porque dialogar significa ir ao encontro do outro, que é diferente de mim. Dialogar presume o reconhecimento e, principalmente, a valorização da diferença. Diálogos de um rabino parte de uma perspectiva judaica. No entanto, a partir dela, pretende conversar sobre desafios essencialmente humanos e, portanto, universais.

M.S.

Imprensa

Rabino Michel Schlesinger propõe diálogo entre religiões em livro

'Diálogos de um Rabino' prega tolerância entre judeus e fiéis de outras doutrinas

José Maria Mayrink , O Estado de S.Paulo

28 Julho 2018 | 16h00

 

Conflito de ideias sem confronto entre os interlocutores é para o rabino Michel Schlesinger, da Congregação Israelita Paulista (CIP), o segredo do bom entendimento na diversidade. Judeus podem e devem se dar bem com cristãos, muçulmanos e seguidores de outras crenças, os budistas, por exemplo, sem prejuízo das convicções de cada um. Essa tese, vivida na prática do dia a dia, é a chave de Diálogos de um Rabino, ou Reflexões para um Mundo de Monólogos, como diz o subtítulo do livro, lançado pela Annablume Editora. 

 

São 38 capítulos com a transcrição de prédicas de Schlesinger feitas na sinagoga para sua comunidade. Endereçadas aos judeus, estendem-se a toda a sociedade, pois tratam de temas não só brasileiros, mas universais. Religiosidade, ética, justiça, direitos, filosofia, teologia, psicologia, literatura, história, santidade, tudo sob a óptica judaica, mas abrindo-se em um leque amplo e generoso que abriga outras religiões e ideologias leigas. Deus aparece em cada página, mesmo que sua presença se faça sentir só pelo sopro de uma brisa, como nos livros da Torá, o Pentateuco da Lei de Moisés. 

 

Como é tradição na pedagogia dos rabinos, Schlesinger conta histórias, anedotas e pequenas parábolas para fazer ouvintes e leitores compreenderem bem os seus diálogos ou monólogos. Como o público é primordialmente judeu, ele usa com frequência palavras e sentenças em hebraico, que no livro são traduzidas e explicadas à margem do texto. Identifica também, no tempo e nas correntes ideológicas, alguns sábios do judaísmo citados ao longo dos capítulos. Diálogo e respeito à diversidade de opiniões são preocupação constante. Como povo eleito, observa o rabino da CIP, os filhos de Israel não são superiores a outras nações. “O não judeu é para nós um ser humano de igual importância com crenças diferentes.. Para nós existe um único Deus, mas há diversos caminhos legítimos para se chegar até Ele”, ensina Schlesinger.

 

Diálogos de um Rabino parte de uma perspectiva judaica. No entanto, a partir dela, pretende conversar com desafios essencialmente humanos e, portanto, universais”, diz Schlesinger. Ao refletir sobre o diálogo consigo mesmo, ao longo dos capítulos que falam do diálogo com Deus, com o mundo, com nossos pais, com o próximo e do diálogo “com o outro que vive em mim”, o rabino alerta sua comunidade com um conselho surpreendente. “Penso que todo judeu deveria se converter ao judaísmo. Recomendo que judeus se apropriem de sua identidade com responsabilidade”. Ou seja, que o Povo Eleito não se esqueça de seu pacto com Deus, da aliança dos Filhos de Israel que foram escolhidos porque antes aceitaram a Torá. O conselho vale tanto para os religiosos como para os não praticantes.

 

Os judeus são cerca de 120 mil no Brasil, 50% deles em São Paulo. Mais de 600 pessoas participaram do lançamento do livro na sinagoga. Um debate entre Schlesinger e o professor Mario Sergio Cortella, filósofo e escritor de formação católica, abriu o evento, com uma discussão em torno dos temas abordados pelo rabino em suas prédicas. Autor do prefácio do livro, Cortella salientou os valores que aproximam judeus, cristãos e muçulmanos, apesar das diferenças que marcam as três religiões monoteístas. Ao prefácio do filósofo soma-se um texto do cardeal arcebispo de São Paulo, d. Odilo Pedro Scherer.

Não surpreende essa colaboração tão próxima, pois Schlesinger é também o representante da Confederação Israelita do Brasil (Conib) para o Diálogo Inter-religioso. Sucessor do rabino Henry Sobel na CIP, ele tem 41 anos de idade e 13 de rabinato. Casado com a antropóloga Julliana Portenoy, Schlesinger é pai de duas filhas, Tamar e Naomi.

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