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Chanukiá de cerâmica branca mármore

Editora: Importado
SKU: 13966
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Chanukiá de cerâmica branca mármore pintada a mão, com design geométrico hexagonal. Mede 9x29 cm. As velas deverão ser desgastadas ou queimadas para caber nos braços da chanukiá.

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Descrição

Chanukiá de cerâmica branca mármore pintada a mão, com design geométrico hexagonal. Mede 9x29 cm. As velas deverão ser desgastadas ou queimadas para caber nos braços da chanukiá.

Trechos

CURIOSIDADES DO
LIVRO JUDAICO DOS PORQUÊS

Por que se observa Chanucá durante oito dias?
No ano 165 a.e.c., os Hasmoneus recapturaram o Templo do exército selêucida e reconstruíram o altar. De acordo com a tradição, este trabalho durou oito dias e, por isto, celebra-se Chanucá por oito dias.
O Talmud (Shabat 21b) explica que, quando os selêucidas capturaram o Templo, profanaram todos os jarros de azeite que o Sumo Sacerdote havia preparado para acender a Menorá (candelabro) do Templo. Depois de muito procurar, encontraram só um pequeno jarro não profanado que ainda tinha intacto o selo do Sumo Sacerdote. Este vasilhame continha azeite suficiente para manter a Menorá acesa por um só dia. No entanto, o Sumo Sacerdote acendeu a Menorá e ocorreu um milagre: a chama da Menorá continuou ardendo por oito dias. Para comemorar este evento, decidiu-se que, daí em diante se observaria a festividade anualmente, acendendo luminárias por oito dias, e Chanucá ficou sendo conhecida como a Festa das Luzes.

Por que se acendem oito velas, ou luminárias, em Chanucá?
Além da explicação acima, de que o recipiente de azeite ardeu oito dias em vez de somente um, o Midrash explica que, depois que os filhos de Matatias derrotaram o exército greco-sírio e entraram no Templo, encontraram oito lanças de ferro. Eles fincaram estas lanças na terra e acenderam uma luz em cada uma delas.

Por que se acende uma vela na primeira noite de Chanucá, duas na segunda, etc., até que na última noite se acendem oito velas?
No Talmud, é discutido se devemos acender uma vela na primeira noite, duas na segunda, etc. (que era a posição de Hilel), ou se na primeira noite acendemos oito velas, sete na segunda noite, etc. (que era a posição de Shamai). Decidiu-se seguir a opinião de Hilel, que dizia que, em assuntos sagrados, deve-se acrescentar (aumentar) e não diminuir.

Por que se acendem as velas de Chanucá da esquerda para a direita?
Ao longo dos séculos evoluíram diversos costumes para o acendimento das velas. A mais aceita hoje em dia segue a tradição de dar a mesma importância aos lados direito e esquerdo da Chanukiá, indicando que Deus está presente em todos os lugares. As velas, portanto, são inseridas da direita para a esquerda (cada nova vela é acrescentada do lado esquerdo), porém elas são acendidas da esquerda para a direita (a vela nova é a primeira a ser acesa).

Por que não se pode usar a luz da Chanukiá de Chanucá para fins práticos?
Diferentemente da luz fornecida pelas velas de Shabat e das festividades, que originalmente eram empregadas para iluminar a casa, a fim de que se pudesse enxergar, a luz da Menorá de Chanucá (ou Chanukiá) foi introduzida exclusivamente para ajudar a celebrar a festividade. Por este motivo, a Chanukiá tem sido colocada tradicionalmente em uma janela na parte da frente da casa, de modo que a sua luz seja visível para os transeuntes, e assim o milagre de Chanucá seja divulgado.
Antigamente, a Chanukiá era colocada no lado de fora da casa, no lado esquerdo da entrada, de modo que quando uma pessoa entrasse, passaria entre a mezuzá, do lado direito da porta, e a Chanukiá acesa, do lado esquerdo, ou seja, entre duas mitsvót (mandamentos).

Por que se usa uma nona vela, o shamash, para acender as outras velas da Chanukiá?
Esta é uma continuação do costume seguido quando o candelabro de sete braços do Tabernáculo e do Templo era acendido. O sétimo braço em cada uma destas menorót era denominado shamash ("servidor"). Usado para acender as demais, não era contado como uma das luminárias.
Também se usa uma nona vela porque as oito velas principais da Chanukiá não podem ser usadas para fins práticos (ver pergunta anterior). Tendo uma nona vela para acender as demais, a pessoa não ficaria tentada a usar as oito velas principais para este fim.

Por que algumas pessoas preferem usar azeite em vez de velas na sua Chanukiá?
Alguns judeus usam uma Chanukiá com pequenos recipientes de azeite ? de preferência azeite de oliva ? um produto estreitamente relacionado com a Terra de Israel. Coloca-se uma mecha de algodão em cada recipiente, para absorver o azeite, e se acende a mecha. Aqueles que seguem este costume sentem-se mais próximos da celebração original, na qual se usava o azeite.


Por que se pronunciam três bênçãos sobre as velas na primeira noite de Chanucá?
As duas primeiras bênçãos que se pronuncia sobre as velas de Chanucá referem-se especificamente ao acendimento das luzes e ao milagre de Chanucá. A terceira bênção, o Shechecheiánu, é recitada na primeira noite de todas as festas. Expressa gratidão pessoal por estar-se vivo, bem e em condições de observar a festividade.

Modo de Usar

Extraído da nova edição do SIDUR COMPLETO

ACENDIMENTO DAS VELAS DE CHANUCÁ
Nas oito noites de Chanucá acende-se as velas de Chanucá. Na primeira noite, uma vela (mais o shamash - a vela que acende as outras); na segunda, duas velas (mais o shamash); e assim sucessivamente até a oitava noite. 
Antes de acender a vela, recita-se, de pé, as duas primeiras bênçãos; na primeira noite, exclusivamente, diz-se também a terceira (Shehecheiánu).
A primeira vela a ser acesa na Chanukiyá (candelabro de 8 braços) é a que se localiza na extremidade direita. Na segunda noite, acende-se primeiro a segunda a partir da extremidade direita, e depois sua vizinha à direita (a da ponta). E assim sucessivamente, até que na 8a noite acende-se a vela localizada na extremidade esquerda, depois sua vizinha à direita etc., até a primeira na extremidade direita (ou seja, da esquerda para a direita). Na sexta-feira acende-se a vela de Chanucá mais cedo, antes da vela de Shabat. No sábado à noite, em casa, acende-se logo após a Havdalá, mas, na sinagoga, antes da Havdalá.

Baruch atá Adonai, Elohêlnu mélech haolam, asher kideshánu bemitsvotav, vetsivánu lehadlic ner Chanucá.  (Todos: AMEN)
Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do universo, que nos santificaste com Teus mandamentos e nos ordenaste acender a vela de Chanucá.

Baruch atá Adonai, Elohênu mélech haolam, sheassá nissím laavotênu baiamim hahém bazeman hazé.  (Todos: AMEN)
Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do universo, que realizaste milagres aos nossos antepassados, naqueles dias, nesta época.

A próxima bênção é recitada somente no primeiro acendimento:
Baruch atá Adonai Elohênu mélech haolam, shehecheiánu vekiiemánu vehiguiánu lazeman hazé. (Todos: AMEN)
Bendito sejas Tu, Eterno, nosso Deus, Rei do universo, que nos conservaste em vida, nos amparaste e nos fizeste chegar a esta época festiva.

Após o acendimento, diz-se Hanerót halálu e canta-se o Maóz tsur: 

Hanerót halálu anáchnu madlikim al hanissim veal haniflaót veal hateshuót veal hamilchamót, sheassíta laavotênu baiamim hahém bazeman hazé, al iedê cohanêcha hakedoshim. Vechol shemonat iemê Chanucá hanerót halálu códesh hem, veên lánu reshut lehishtamesh bahém, elá lir'otam bilvad, kedê lehodót ul'halel leshimchá hagadol, al nissêcha veal nifleotêcha veal ieshuatêcha.

Estas velas nós acendemos por causa dos milagres, maravilhas salvações e guerras que fizeste aos nossos antepassados, naqueles dias, nesta época, pelas mãos dos Teus santos sacerdotes. Por isto, estas velas são sagradas todos os oito dias de Chanucá, e não estamos permitidos de fazer qualquer outro uso delas senão o de olhá-las, a fim de que possamos dar agradecimentos e louvor a Teu nome por Teus milagres, obras maravilhosas e salvação.

Maóz tsur ieshuatí, lechá naê leshabêach, 
Ticon bet tefilatí, vesham todá nezabêach, 
Leêt tachin matbêach mitsar hamnabêach, 
Az egmor beshir mizmor chanucat hamizbêach.

Ó Rocha inabalável, Fonte do meu socorro, a Ti é bom louvar. 
Estabelece a casa das minhas orações, para que ali Te ofereçamos a nossa gratidão. 
Na época em que apagares os vestígios do inimigo impetuoso, 
jubilaremos, em hino, proclamando a restauração do Teu altar.

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