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  • Shofar de Carneiro

Shofar de Carneiro

Editora: Importado
SKU: 766
Avaliação geral:

Chifre de carneiro usado como trombeta com 7 opções de tamanho: A5 (45-49 cm), A6 (50-54 cm), A7 (55-61 cm), B4 (40-44 cm), C3 (35-39 cm), D2 (30-34 cm) e E1 ( 25-29 cm).

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Descrição

Chifre de carneiro usado como trombeta.

Foto meramente ilustrativa, podendo variar a cor do Shofar.


Tamanhos:
A7 - em média 55-61 cm
A6 - em média 50-54 cm
A5 - em média 45-49 cm
B4 - em média 40-44 cm
C3 - em média 35-39 cm
D2 - em média 30-34 cm
 E1 - em média 25-29 cm

 

 


Errata: chifres de boi não podem ser utilizados.

Trechos

CURIOSIDADES DO LIVRO JUDAICO DOS PORQUÊS

Por que se toca o Shofar durante o mês de Elul?

O toque do Shofar fazia parte, originalmente, do ritual do Templo. Mais tarde, passou a ser um ritual da sinagoga. O costume de tocar o Shofar durante o mês de Elul começou na Idade Média.
De acordo com uma tradição, no primeiro dia de Elul, um mês antes de Rosh Hashaná, Moisés subiu ao topo do Monte Sinai para receber os Dez Mandamentos pela segunda vez. Ele tocou o Shofar para fazer os seus colegas judeus se lembrarem de que não deveriam pecar e nem construir outro bezerro de ouro (como eles tinham feito quando Moisés subira ao alto deste monte para receber os Dez Mandamentos pela primeira vez). Desde então, o Shofar, que até então era tocado somente no primeiro dia de Elul, passou a ser tocado durante o mês inteiro, para fazer lembrar a todos que os Dias de Reverência estão chegando, e eles devem fazer um exame de consciência e aperfeiçoar o comportamento.

Por que se toca o Shofar em Rosh Hashaná?
O Shofar é um instrumento de sopro natural, um dos mais antigos conhecidos no mundo. Naqueles tempos, o Shofar era usado pelos judeus como instrumento musical. Seus usos mais importantes, conforme descrito na Bíblia, eram para intimidar o inimigo, declarar guerra, e convocar a população para reunir-se.
Originalmente, o Shofar era tocado para anunciar o começo de cada mês (a lua nova). Naquelas ocasiões, fazia-se soar toques curtos. Mas na lua nova do sétimo mês (Tishrê), produzia-se toques longos de alarme. O motivo para isto é encontrado na Bíblia, em Levítico 23:14, onde se explica que a lua nova do sétimo mês marcava o início de um período especial - um período de convocação sagrada. Durante aquele mês se celebravam importantes festividades judaicas (Rosh Hashaná, Iom Kipúr e Sucót).
Em épocas posteriores, outros motivos foram apresentados para o toque do Shofar. Para Filo, o proeminente filósofo judeu do século I, o Shofar era uma lembrança da entrega da Torá, além de instrumento usado em tempo de guerra para sinalizar quando o exército deveria avançar ou recuar.
O Talmud oferece uma razão mais mística. Ele declara que o Shofar é tocado com o intuito de confundir o Satã e evitar que ele traga alguma acusação contra os judeus antes do Dia do Julgamento. Quando o Satã ouve o Shofar soando tão alto e tão frequentemente (conforme a tradição, ele é soprado todas as manhãs durante o mês que antecede a festividade, devendo-se dar 100 toques seguidos em Rosh Hashaná), ele passa a acreditar que o Messias chegou e, portanto, a sua influência e poder perante Deus terminaram.
Em tempos mais recentes, o Shofar foi tocado quando as tropas israelenses restauraram a soberania sobre a Jerusalém antiga, depois da Guerra dos Seis Dias, em 1967.

Por que se usa um chifre de carneiro como Shofar, em vez de chifre de vaca ou outro animal?
O chifre de carneiro é usado na comemoração (da não ocorrência) do sacrifício de Isaac. No último momento, antes que Abraão sacrificasse Isaac, um carneiro que tinha ficado embaraçado numa árvore pelos seus chifres, foi sacrificado como substituto de Isaac (Gênesis 22:1-13). Para honrar o carneiro, os judeus usam um chifre de carneiro nos serviços religiosos. Os chifres de vaca foram rejeitados porque estes animais eram associados com o bezerro de ouro que os filhos de Israel fizeram no deserto, um pecado energicamente condenado por Moisés (Êxodo 32).

Por que não se toca o Shofar quando Rosh Hashaná cai no Shabat?
Na época do Templo, os sacerdotes (cohanim) tocavam o Shofar no Shabat na área do Templo. No entanto, neste dia, ele não era tocado em nenhum outro lugar de Israel.
Depois que o Segundo Templo foi destruído, Rabi Iochanan ben Zacai, chefe da academia de Iavne, permitiu que o Shofar fosse tocado no Shabat onde houvesse um Bêt Din (corte de justiça) central. No geral, porém, o costume de não tocar o Shofar no Shabat foi seguido até o século XI, quando o conhecido estudioso Isaac ben Jacob Alfasi (1013-1103), nascido perto de Fez, no Marrocos, declarou que era permissível.
Alfasi opinava que tocar o Shofar não era um trabalho (melachá) no sentido em que a palavra era aplicada à atividade do Templo (após a destruição do Templo, proibiu-se todas as atividades (trabalho) que duplicassem os trabalhos do Templo). Alfasi (e outros) consideravam que tocar o Shofar era uma arte (chochmá) e não um trabalho. Um pequeno número de comunidades aceitarou este ponto de vista durante algum tempo, mas a restrição de não tocar o Shofar no Shabat foi restabelecida logo depois.
A maioria das autoridades não aceitaram o ponto de vista de Alfasi porque, segundo argumentavam, se o Shofar fosse tocado no Shabat, isto poderia levar a uma violação da lei. A pessoa encarregada de tocar o Shofar poderia querer receber instruções de último momento e, então, carregaria o Shofar até a residência de seu professor, violando a lei do Shabat.

Por que se estabeleceram padrões diferentes de sons para o toque do Shofar?
Dois dos três padrões do toque do Shofar são mencionados na Bíblia: a tekiá e a teruá (Números 10:5-8). Na Mishná (Rosh Hashaná 4:9), a tekiá é descrita como um sopro de longa duração e a teruá como três sons de ievavót ou flutuantes (ondulantes).
De fato, a natureza exata destes sons nunca foi estabelecida com firmeza. No século III, estudiosos talmúdicos debateram a natureza exata da teruá e finalmente concordaram que a tekiá era um som longo e único. Alguns achavam que a teruá deveria ser um som de gemido, enquanto outros achavam que deveria consistir de nove toques staccato.
Chegou-se a um compromisso: a teruá deveria consistir de nove toques de staccato e seria introduzido o toque de shevarim (Rosh Hashaná 33b). O shevarim deveria ficar entre o toque único e ininterrupto da tekiá e as nove notas staccato da teruá e o seu padrão ficou sendo de três notas ondulantes.

Por que se toca o Shofar mais vezes em certas congregações do que em outras?
Com o passar dos séculos, os estudiosos têm tido opiniões diferentes, tanto com relação ao número de toques do Shofar, que devem ser soprados, como ao padrão adequado a seguir.
Uma sequência estabelecida para tocar o Shofar é a seguinte:


tekiá, shevarim-teruá, tekiá
tekiá, shevarim, tekiá
tekiá, teruá, tekiá


Em Rosh Hashaná, esta sequência de dez toques é executada três vezes após a leitura da Torá, imediatamente antes do serviço de Mussaf. A sequência, com variações conforme o costume local, é executada de novo em três ocasiões, durante o serviço de Mussaf:
1. Depois de Malchuiót, quando afirma-se a realeza de Deus.
2. Depois de Zichronót, quando afirma-se a Aliança de Deus com Israel.
3. Depois de Shofarót, quando afirma-se a fé na chegada do Messias.
Finalmente, uma série de toques (entre dez e quarenta) é tocada ao término do serviço de Rosh Hashaná, naquelas congregações que seguem a tradição onde se exige que o total de toques seja de cem (ver pergunta seguinte).


Por que se toca o Shofar cem vezes em certas congregações?
Em algum ponto da história (o momento exato é incerto), introduziu-se a ideia de que deve-se executar cem toques de Shofar em Rosh Hashaná. Esta tradição provavelmente se baseia no comentário do Rabi Meir, de que um judeu deve recitar cem bênçãos por dia (Menachot 43b). Como o toque do Shofar é considerado uma bênção - "Abençoado é o povo que sabe aclamar (tocar o Shofar)" (Salmos 89:16) - com o passar dos anos, muitas congregações têm insistido em que, em Rosh Hashaná, o Shofar deve ser tocado cem vezes (ver pergunta anterior).


Comentários

DO LIVRO
 
JUDAÍSMO PARA O SÉCULO 21


A mensagem do Shofar

Não poderia ser maior o contraste entre o modo como nós e as outras nações do mundo celebram o Ano Novo. 
O significado de Rosh Hashaná foi brevemente comentado no capítulo 42/5. Este significado é enfatizado e realçado pelo potente símbolo do Shofar (chifre de carneiro). O toque tosco e não melodioso do Shofar ecoa no recôndito mais profundo do nosso coração, da nossa alma, um lugar onde as palavras não podem penetrar; onde, na verdade, não se necessita das palavras. É um clamor que ressoa e desperta nossa consciência que em breve estará diante do Trono do Altíssimo para prestar contas de nossos atos.
São três os tipos de toques do Shofar: Primeira Tekiá, Shevarim-Teruá e Tekiá Final. Eis a mensagem de cada um deles:

1. Primeira Tekiá: nos faz despertar da nossa sonolência cotidiana, convocando-nos a tomar consciência do nosso Criador e dos deveres que Ele nos impôs.
2. Shevarim-Teruá: soa como um alarme intermitente que ?mexe? conosco mental e emocionalmente, fazendo-nos reconhecer quão longe estamos das metas que nos foram confiadas. 
3. Tekiá Final: nos chama a tomar as decisões necessárias e a avançar com confiança rumo a uma vida melhor.

A simbologia da Torá é eternamente relevante, porque alcança os mais profundos níveis do coração humano. Mesmo hoje, os carros de polícia, ambulâncias e sirenes públicas usam um toque alternado como a Teruá para indicar emergência, perigo ou alarme. 
Os três tipos básico do toque do Shofar também correspondem aos três estágios do arrependimento. São eles:

1. Vidúi - confissão: admitir a verdade. Corresponde à primeira Tekiá.
2. Charatá - remorso: sentir um profundo arrependimento pelos erros cometidos. Corresponde a Shevarim e Teruá. 
3. Cabalá la-atid - resolver firmemente colocar as coisas no eixo correto e manter-se fiel aos compromissos assumidos para o futuro. Corresponde à Tekiá final.

Esta é a mensagem dos toques do Shofar em todas as suas variedades de modo e contexto.

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